18.┆"=. CAPÍTULO DEZOITO

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🎈┆ ֹ ִ ୧ ֹ ִ  ADEUS, MEU VANCE ꩜.ᐟ
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ㅤ╰ 18. CAPÍTULO DEZOITO... ☎️ ೃ࿔

𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮ 𝟶𝟾 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾

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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮
𝟶𝟾 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾

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𝗢 𝗩𝗘𝗡𝗧𝗢 soprava suavemente, trazendo consigo o sussurro distante de vozes entrelaçadas na tristeza coletiva que permeava o ambiente. Madeline permanecia à frente da multidão, seu coração pesando como uma âncora em um mar de dor. O caixão à sua frente, adornado com flores brancas e lírios, parecia tão pequeno e vulnerável, uma cápsula do que havia sido uma vida cheia de promessas não cumpridas. O ar ao seu redor estava impregnado de um perfume doce, mas a lembrança de seu irmão transformava tudo em um lembrete pungente de perda.

Mark ficou em pé diante da pequena multidão reunida sob o céu nublado, sua expressão endurecida e desgastada pelo tempo. O som da chuva fina misturava-se aos sussurros contidos e ao vento que cortava o ar frio. Ele limpou a garganta, o olhar perdido por um momento antes de se fixar no caixão de madeira à sua frente.

— Quando Vance nasceu — começou, a voz baixa e áspera —, eu não imaginava que o perderia antes de mim. Nunca um pai deveria enterrar seu filho. Vance era... mais do que eu soube dizer. Ele era forte, teimoso, e, mesmo que não admitisse, tinha um coração que raramente deixava transparecer.

Ele parou por um instante, a respiração tremendo enquanto seus olhos encontravam os de Susan, refletindo uma dor compartilhada.

— Falhei com ele.  — confessou, o tom se partindo. — Mas hoje, espero que, onde quer que esteja, ele saiba que eu daria qualquer coisa para tê-lo de volta. Qualquer coisa para mudar o que não pode mais ser mudado.

Mark fechou os olhos por um breve instante, como se as palavras que desejava encontrar estivessem escondidas em algum recanto de sua mente, presas entre os ecos de memórias amargas e momentos que jamais voltariam. Um leve murmúrio cortou o silêncio, mas logo foi silenciado quando ele retomou a palavra, sua voz agora carregada de um peso que só os que conviviam com o luto conheciam.

— Vance era... difícil de entender, eu sei — prosseguiu, com uma leve tremedeira na voz. — Ele tinha um jeito de desafiar tudo e todos, como se o mundo fosse um jogo que ele insistia em ganhar a qualquer custo. Mas, mesmo em sua rebeldia, havia uma chama, uma força que muitos só podiam invejar.

Susan desviou o olhar, a mão trêmula apertando o lenço em seu colo, enquanto Madeline mantinha a cabeça baixa, os dedos apertando nervosamente a lateral da sua cadeira. O nome de Vance, embora dito em voz alta, soava como uma sombra sussurrada no vento, uma lembrança quase irreal.

𝗧𝗛𝗘 𝗛𝗘𝗥𝗢┆ 𝖥𝗂𝗇𝗇𝖾𝗒 𝖡𝗅𝖺𝗄𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora