12.┆"=. CAPÍTULO DOZE

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🎈┆ ֹ ִ ୧ ֹ ִ  LAÇOS OCULTOS ꩜.ᐟ
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ㅤ╰ 12. CAPÍTULO DOZE... ☎️ ೃ࿔

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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮
𝟶𝟸 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾

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𝗘𝗥𝗔 𝗣𝗢𝗥 volta das dez da noite quando o telefone tocou, cortando o silêncio da casa como uma lâmina fria. Madeline dormia profundamente, mergulhada em um sono pesado, enquanto Finney estava sentado na borda da cama, o corpo curvado, os cotovelos apoiados nos joelhos, os pensamentos vagando incansáveis. O som do telefone fez seu coração saltar no peito, um golpe seco que o fez correr até o aparelho. Pegou o fone com as mãos trêmulas, o ouvido colado à voz que vinha do outro lado.

— Sua amiga... — disse a voz, hesitante, quase distorcida pela estática. –— Disse que meu nome era Billy.

Finney piscou, a respiração entrecortada pela ansiedade.

— Billy Showalter? — Finney piscou, a respiração entrecortada pela ansiedade.

— Não me chama assim! — A voz, que até então soava vaga, explodiu em um grito. Finney recuou, sentindo o impacto do tom elevado. A garrafa ao pé da cama, que ele mal notara antes, começou a girar sozinha, como se respondendo à raiva do garoto do outro lado da linha. — Esse nome... eu não sou mais ele. Eu não me lembro de quem era.

— Ok... — Finney respondeu, a voz vacilante. — Como quer que eu te chame? O que você se lembra?

— Já falei! — A raiva na voz do garoto fez Finney encolher os ombros. A garrafa, que girava cada vez mais rápido, tombou com um baque seco, rolando até parar. — Eu entregava jornal.

— Certo, entregador. — disse Finney, tentando manter o tom calmo, embora o pânico o dominasse por dentro.

Houve um silêncio breve, mas opressivo, antes que a voz voltasse, agora mais baixa, quase conspiratória.

— Tá vendo a parede na sua frente? — perguntou o garoto, e Finney automaticamente girou a cabeça, observando a parede branca à sua frente, os detalhes tão familiares agora parecendo distantes e estranhos. — Vê aquele espaço entre a parede e o chão?

— Vejo. — Finney murmurou, o ar preso nos pulmões.

— Eu arranquei um cabo dali. Está escondido.

As palavras flutuavam no ar por um momento, e Finney sentiu a esperança, tênue e desesperada, começar a borbulhar dentro dele.

— E o que eu faço com isso?

A garrafa, agora aparentemente possuída, girou novamente, desta vez apontando para a janela. Era como se o garoto, de algum modo, o estivesse guiando. Finney respirou fundo, lutando contra o medo crescente, e seguiu as instruções. Ajoelhou-se junto à parede, tateando até encontrar o cabo solto, os dedos tremendo ao tocá-lo. Ele o puxou com um estalo seco e levantou-se, indo até a janela. O cabo era curto, e a tentativa de enrolá-lo na grade foi frustrante – o fio escorregava, teimoso, sem se prender como Finney esperava.

𝗧𝗛𝗘 𝗛𝗘𝗥𝗢┆ 𝖥𝗂𝗇𝗇𝖾𝗒 𝖡𝗅𝖺𝗄𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora