˗ˏˋ 𖥻 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐑𝐎 ꒰ ☎️ ꒱ؘ ₊˚✧
୧ ‧₊˚ 𝘍𝘪𝘯𝘯𝘦𝘺 𝘉𝘭𝘢𝘬𝘦 *:
𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, onde o desaparecimento de crianças é comum, 𝗠𝗮𝗱𝗲𝗹𝗶𝗻𝗲 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 acredita que seu irmão Vance não foi sequestrado, mas fugiu dos abusos do pai. Sua angú...
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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮ 𝟶𝟸 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 𝗘𝗥𝗔 𝗣𝗢𝗥 volta das dez da noite quando o telefone tocou, cortando o silêncio da casa como uma lâmina fria. Madeline dormia profundamente, mergulhada em um sono pesado, enquanto Finney estava sentado na borda da cama, o corpo curvado, os cotovelos apoiados nos joelhos, os pensamentos vagando incansáveis. O som do telefone fez seu coração saltar no peito, um golpe seco que o fez correr até o aparelho. Pegou o fone com as mãos trêmulas, o ouvido colado à voz que vinha do outro lado.
— Sua amiga... — disse a voz, hesitante, quase distorcida pela estática. –— Disse que meu nome era Billy.
Finney piscou, a respiração entrecortada pela ansiedade.
— Billy Showalter? — Finney piscou, a respiração entrecortada pela ansiedade.
— Não me chama assim! — A voz, que até então soava vaga, explodiu em um grito. Finney recuou, sentindo o impacto do tom elevado. A garrafa ao pé da cama, que ele mal notara antes, começou a girar sozinha, como se respondendo à raiva do garoto do outro lado da linha. — Esse nome... eu não sou mais ele. Eu não me lembro de quem era.
— Ok... — Finney respondeu, a voz vacilante. — Como quer que eu te chame? O que você se lembra?
— Já falei! — A raiva na voz do garoto fez Finney encolher os ombros. A garrafa, que girava cada vez mais rápido, tombou com um baque seco, rolando até parar. — Eu entregava jornal.
— Certo, entregador. — disse Finney, tentando manter o tom calmo, embora o pânico o dominasse por dentro.
Houve um silêncio breve, mas opressivo, antes que a voz voltasse, agora mais baixa, quase conspiratória.
— Tá vendo a parede na sua frente? — perguntou o garoto, e Finney automaticamente girou a cabeça, observando a parede branca à sua frente, os detalhes tão familiares agora parecendo distantes e estranhos. — Vê aquele espaço entre a parede e o chão?
— Vejo. — Finney murmurou, o ar preso nos pulmões.
— Eu arranquei um cabo dali. Está escondido.
As palavras flutuavam no ar por um momento, e Finney sentiu a esperança, tênue e desesperada, começar a borbulhar dentro dele.
— E o que eu faço com isso?
A garrafa, agora aparentemente possuída, girou novamente, desta vez apontando para a janela. Era como se o garoto, de algum modo, o estivesse guiando. Finney respirou fundo, lutando contra o medo crescente, e seguiu as instruções. Ajoelhou-se junto à parede, tateando até encontrar o cabo solto, os dedos tremendo ao tocá-lo. Ele o puxou com um estalo seco e levantou-se, indo até a janela. O cabo era curto, e a tentativa de enrolá-lo na grade foi frustrante – o fio escorregava, teimoso, sem se prender como Finney esperava.