˗ˏˋ 𖥻 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐑𝐎 ꒰ ☎️ ꒱ؘ ₊˚✧
୧ ‧₊˚ 𝘍𝘪𝘯𝘯𝘦𝘺 𝘉𝘭𝘢𝘬𝘦 *:
𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, onde o desaparecimento de crianças é comum, 𝗠𝗮𝗱𝗲𝗹𝗶𝗻𝗲 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 acredita que seu irmão Vance não foi sequestrado, mas fugiu dos abusos do pai. Sua angú...
🎈┆ ֹ ִ ୧ ֹ ִ CHAMADA PARA O DESCONHECIDO ꩜.ᐟ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤ╰ 09. CAPÍTULO NOVE... ☎️ ೃ࿔
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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮ 𝟶𝟷 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾
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𝗔 𝗖𝗔𝗦𝗔 parecia afundar em seu próprio silêncio. Não era o silêncio comum de uma noite tranquila; era mais denso, carregado de uma angústia invisível, quase tangível, que enchia o ar como neblina. Susan fechou a porta atrás de si com um estalo suave, e o som ecoou pela sala vazia, como se a madeira da casa tivesse absorvido todo o ar. As luzes baixas lançavam sombras inquietas pelas paredes, e ela se sentia esmagada pelo peso do vazio.
Ainda com os sapatos de trabalho, seus passos eram abafados pelo carpete enquanto ela cruzava a sala. A pele sob seus pés latejava, e a tensão do dia fazia sua cabeça martelar. Deveria estar acostumada com o cansaço de longos turnos no hospital, mas havia algo mais naquele dia, um peso que a seguia como uma presença invisível.
Quando seus olhos pousaram em Mark, sentado na poltrona de couro desgastado, o incômodo se intensificou. Ele estava de costas para ela, a cabeça ligeiramente inclinada para frente, como se a escuridão ao seu redor fosse mais interessante do que qualquer outra coisa. Susan parou por um momento, observando-o. O rosto dele estava imóvel, rígido, os ombros caídos em um misto de indiferença e fadiga. O rádio, que sempre tocava músicas antigas para preencher o silêncio, estava desligado. Era como se até mesmo os sons familiares tivessem abandonado aquela casa.
Caminhou até a cozinha, o som de seus passos ecoando pelos cômodos vazios. Abriu o armário com movimentos lentos, pegando um copo de vidro, e encheu-o com água da torneira. Cada gesto parecia mais lento do que o necessário, como se estivesse adiando uma conversa que sabia ser inevitável.
Quando voltou à sala, encontrou Mark na mesma posição, inerte, o rosto impassível à sua presença. Susan estreitou os olhos, observando-o por alguns segundos, antes de finalmente romper o silêncio.
— Madeline foi comprar os remédios que pedi? — Susan perguntou, a voz baixa, mas firme, enquanto parava diante dele, cruzando os braços. Seus olhos o analisavam com uma mistura de cansaço e expectativa.
Mark, sem sequer levantar a cabeça ou desviar o olhar da parede, apenas balançou os ombros, o movimento despreocupado e lento, carregado de indiferença. Seu rosto estava inexpressivo, os lábios apertados numa linha fina, como se a pergunta fosse apenas mais um ruído incômodo na sua noite de tédio.