˗ˏˋ 𖥻 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐑𝐎 ꒰ ☎️ ꒱ؘ ₊˚✧
୧ ‧₊˚ 𝘍𝘪𝘯𝘯𝘦𝘺 𝘉𝘭𝘢𝘬𝘦 *:
𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, onde o desaparecimento de crianças é comum, 𝗠𝗮𝗱𝗲𝗹𝗶𝗻𝗲 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 acredita que seu irmão Vance não foi sequestrado, mas fugiu dos abusos do pai. Sua angú...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮ 𝟷𝟻 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
𝗔 𝗖𝗔𝗦𝗔 estava mergulhada em um silêncio inquietante, cortado apenas pelo som ocasional de uma porta rangendo no corredor. Era tarde, bem depois das dez, e Madeline, semiacordada, sentiu um frio na espinha. Com o corpo ainda pesado de sono, ela empurrou as cobertas para o lado e se levantou, os pés descalços tocando o chão frio. Cada passo em direção à porta parecia ecoar mais do que deveria no silêncio da noite.
Com a mão hesitante, girou a maçaneta devagar. A porta rangeu, revelando o corredor escuro e vazio. As sombras projetadas pela luz fraca do poste do lado de fora dançavam nas paredes. Madeline franziu o cenho, confusa, os sentidos em alerta. Foi quando ouviu as batidas, secas e insistentes, vindas da entrada da casa.
Ela desceu as escadas com passos leves, o coração acelerado. A cada degrau, o som parecia mais alto, mais urgente. Ao chegar na porta, respirou fundo e a abriu com cuidado.
— Esperava que estivesse dormindo. — A voz rouca e baixa fez com que ela congelasse.
Do outro lado, uma figura alta segurava um punhado de balões pretos que tremulavam levemente na brisa noturna. Ele moveu os balões de lado, revelando um rosto pálido e um sorriso perturbador. Era o Grabber.
Madeline recuou um passo instintivamente, a garganta seca.
— O que você quer? — murmurou, a voz quase falhando.
Ele inclinou a cabeça, um gesto quase curioso, enquanto seus olhos a avaliavam com uma calma inquietante.
— Apenas... — Ele parou, e Madeline olhou rapidamente para a rua, esperando ver alguém, qualquer um, mas não havia viva alma por perto. — Olha pra você.
O tempo pareceu se partir ao meio quando, em um piscar de olhos, ele estava na frente dela. Madeline gritou, tropeçando para trás e caindo com força no chão. A visão dele se aproximando parecia borrar o espaço à sua volta, como uma sombra viva.
Com um sobressalto, ela acordou. O quarto estava iluminado apenas pelo brilho avermelhado do despertador, que piscava furiosamente, como se zombasse dela. O som insistente do alarme preencheu seus ouvidos, um contraste brutal com o silêncio opressivo do sonho.
Ela desligou o aparelho com um tapa, ofegante, o coração ainda martelando no peito.
— Madeline! Vai se atrasar para a escola! — A voz de Susan ecoou do andar de baixo, carregada de impaciência.
