14.┆"=. CAPÍTULO QUATORZE

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🎈┆ ֹ ִ ୧ ֹ ִ  REFÚGIO NA PENUMBRA ꩜.ᐟ
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ㅤ╰ 14. CAPÍTULO QUATORZE... ☎️ ೃ࿔

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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮
𝟶𝟹 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾

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𝗢 𝗣𝗢𝗥𝗔̃𝗢 estava envolto em uma penumbra opressiva, onde a única fonte de luz era um fio pálido que escapava de uma lâmpada no canto, oscilando suavemente sobre suas cabeças. Finney estava sentado na beira da cama, os cotovelos apoiados sobre os joelhos, enquanto observava Madeline com uma atenção cuidadosa. Ela estava no chão, as pernas dobradas, as costas ligeiramente curvadas como se o peso de seus pensamentos a puxasse para baixo. O olhar dela se perdia em algum ponto à frente, fixo e imóvel, mas distante, como se estivesse vendo algo que ninguém mais conseguia enxergar.

A luz fraca do porão iluminava o contorno de seu rosto, revelando o semblante pensativo e confuso que ela não fazia esforço para esconder. Cada linha de sua expressão parecia tensa, como se uma pergunta urgente a estivesse consumindo por dentro, mas as palavras simplesmente se recusassem a sair.

Finney não disse nada, apenas continuou a observá-la. Ele sabia que aquele silêncio carregava mais significado do que qualquer tentativa de consolo vazio. O que quer que estivesse se passando na mente de Madeline, ele sentia que era algo muito além do que ele podia compreender ou desfazer com meras palavras.

Por fim, ele quebrou o silêncio, a voz baixa, quase um sussurro.

— Madeline, no que você está pensando?

Ela não respondeu de imediato, os lábios entreabrindo-se ligeiramente, como se tentasse encontrar as palavras que pareciam trancadas em algum lugar dentro dela.

Madeline permaneceu imóvel por alguns instantes, ainda absorta em seus pensamentos, como se as palavras que Finney dissera tivessem chegado a ela de muito longe. Seus lábios se moveram novamente, dessa vez formando um som quase inaudível, mas então, ela hesitou. Fechou os olhos por um breve momento, deixando escapar uma respiração lenta e pesada, enquanto sua testa franzia levemente, denunciando a batalha silenciosa dentro de si.

— Não sei… — murmurou, a voz baixa, quase rouca de tão contida. — Acho que... eu não consigo entender.

Ela virou o rosto, olhando para Finney pela primeira vez, os olhos azuis carregando uma mistura de perplexidade e frustração. Era como se estivesse tentando articular algo que simplesmente não se encaixava, como peças de um quebra-cabeça que se recusavam a se alinhar.

𝗧𝗛𝗘 𝗛𝗘𝗥𝗢┆ 𝖥𝗂𝗇𝗇𝖾𝗒 𝖡𝗅𝖺𝗄𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora