˗ˏˋ 𖥻 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐑𝐎 ꒰ ☎️ ꒱ؘ ₊˚✧
୧ ‧₊˚ 𝘍𝘪𝘯𝘯𝘦𝘺 𝘉𝘭𝘢𝘬𝘦 *:
𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, onde o desaparecimento de crianças é comum, 𝗠𝗮𝗱𝗲𝗹𝗶𝗻𝗲 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 acredita que seu irmão Vance não foi sequestrado, mas fugiu dos abusos do pai. Sua angú...
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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮ 𝟶𝟺 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾
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𝗢 𝗦𝗜𝗟𝗘̂𝗡𝗖𝗜𝗢 envolvia o quarto como um manto pesado, enquanto Madeline lutava contra as sombras da noite que ainda insistiam em permanecer. Ao abrir os olhos lentamente a confusão tomava conta de sua mente. Ela não estava mais no porão. O sofá em que se reclinava era desgastado e frio, e a escuridão ao seu redor era densa, mas não completamente opressiva; uma luz tênue, quase imperceptível, começava a brotar, anunciando que o amanhecer se aproximava.
O ar estava impregnado de um cheiro estranho, uma mistura de mofo e algo adocicado que a fazia fruncir o nariz. Sentindo um frio na espinha, Madeline sentou-se abruptamente, seu coração disparando. O ambiente era desconhecido e, ao mesmo tempo, familiar de uma forma inquietante. As sombras dançavam nas paredes, e ela se lembrou vagamente de onde estivera antes—no porão—mas a memória parecia distante, como um sonho esquecido.
Um ruído suave, quase inaudível, ecoou de algum lugar próximo, fazendo-a prender a respiração. A solidão a envolvia, e a sensação de estar sozinha naquela sala vazia e estranha lhe causava um frio cortante. Com um esforço, ela se levantou, determinada a entender o que a cercava. O dia estava prestes a nascer, mas a luz não trazia conforto, apenas a promessa de mais desafios. Ela sabia que precisava agir rapidamente, antes que a claridade do amanhecer revelasse a verdadeira natureza do perigo que a aguardava.
Madeline caminhou silenciosamente pela sala, seus sapatos quase não fazendo ruído contra o piso de madeira desgastado. Seu corpo ainda estava tenso, e cada sombra parecia uma ameaça iminente. Ao se aproximar da cozinha, o cheiro de algo assando chegou até ela, preenchendo o ar com uma doçura desconcertante.
Ela espiou pela parede que ligava os dois cômodos e viu o sequestrador de costas, mexendo no fogão. O silêncio era interrompido apenas pelo leve som de algo crepitando no forno. Ele parecia totalmente concentrado, como se aquele momento fosse parte de uma rotina doméstica comum — uma visão perturbadoramente mundana, considerando a realidade em que Madeline estava presa.
Seus olhos percorreram a cozinha até que ela viu uma faca sobre a mesa, ao alcance de sua mão. Seu coração bateu mais rápido. Sem pensar duas vezes, seus dedos se fecharam ao redor do cabo frio, enquanto ela lutava para manter a respiração controlada.
— Estou vendo você. — A voz dele quebrou o silêncio, baixa e arrastada, mas carregada de uma ameaça velada. — Larga essa faca.
Madeline congelou por um segundo, sua mente trabalhando rapidamente para encontrar uma saída.