" Não me estressa, Kimhan! "

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Porchay

Assim que cheguei em casa, joguei a mochila em um canto qualquer ali. Minha cabeça está doendo terrivelmente, Kim sabe como foder com tudo.

Nem começamos a namorar e ele já quer acabar com tudo? Me jogo no sofá de braços cruzados.

Mas apesar de tudo eu o amo.

É estranho? Sim.

Tipo... É a primeira vez que eu me apaixono e já me lasquei.

É tudo novo para mim.

- No que está pensando? - Kim se aproxima, se sentando ao meu lado.

- Pensei que você soubesse? - Digo ironicamente.

- Dar pra parar de ser um adolescente rebelde? - Mostrei o dedo do meio para ele, que fez uma cara de reprovação - Pelo visto vou ter que comer os seus morangos...

- Meus morangos não, Kim. Nem pense em comê-los, seu Pervertido! - Ele arqueou a sobrancelha.

- Então se comporte! - Ele debochou.

- Chato... - Resmunguei.

- Por isso estou indo embora!

- Casa principal? - Indaguei.

- Sim, por quê?

- Vou contigo, preciso ver minha mãe!

Ele me olha confuso.

- Não dar para ser mais tarde? - Ele pergunta, e eu o olho confuso - Eu busco você.

- Não. Eu vou trocar de roupa, se eu descer e você não estiver aqui...

- O que você fazer? - Ele me provocou. - Pegar seus ursos de pelúcias e colocarem para me atacar?

Não quebrar um cabo de vassoura na sua cabeça, animal!

- Não me estressa, Kimhan!

- Então me diga, Porchay. O que você vai fazer?

Fiz um bico, porque eu estava bravo. Kim, sabe que eu não tenho nada para usar contra ele. Mas sei técnicas.

Ele andou até mim, levantando meu rosto e sorrindo de leve.

- Eu prometo não sair daqui sem você! - Ele me beija.

Está vendo como eu sei fazer drama, sei como ser mimado.

Dou uma risada maléfica e ele negou com a cabeça.

- Você está muito apaixonado, cara! - Digo rindo.

- Realmente, estou muito apaixonado. - Ele disse olhando em meus olhos, ele me desestabilizou.

Fui para o mundo de fantasias por alguns segundos, mas voltei para a realidade. Na qual eu estava o olhando como um bebê faminto. Vamos lá, eu ainda sou um neném.

- Vou trocar de roupa. - Ele beija minha bochecha.

- Devo esperar sentado ou em pé? - Ele disse em um tom sarcástico e manhoso.

- De preferência deitado.

Kim mantinha sua expressão completamente séria. Sua mandíbula estava travada, enquanto andávamos para dentro da casa.

- Eu vou conversar com meu pai! - Ele diz ríspido.

- E eu atrás do meu irmão. - Eu disse, dando as costas.

Andei até a sala, vendo Pete e Vegas.

- Olá, gente!

- Chay, que bom te ver! - Pete disse.

- Igualmente, Phi. - Sorri gentilmente para Vegas que logo retribuiu - Onde está, Porsche?

- Olha ele aí...

- Chay? Não era para você estar no colégio? Aconteceu algo? - Ele perguntou.

- Não. Perdi o horário. - Menti. Como Kim já disse, eu sou péssimo com mentiras.

Abracei o mesmo, que me apertou fortemente. Por que todo mundo me aperta ao me abraçar? Isso é irritante.

- Me Solte, Porsche! Você está me apertando...

Ouço a voz de Khun de longe, com seus surtos. Ele estava resmungando com alguma coisa.

- Aquele intrometido... - Ele estava falando de Kim. - Aaaah... Porchay!

Ele me puxa me abraçando fortemente, me deixando sem fôlego.

- Phi... Eu preciso, É... Eu preciso respirar! - Me faltava fôlego.

- Oh... Que lindo, meu irmãozinho. - Ele diz apertando minhas bochechas - Que saudades.

- Vai matar meu irmão desse jeito!

Porsche disse como se não tivesse quase me matado.

- Sr. Tankhun, o senhor está apertando o N'Porchay.

Arm disse, enquanto puxava o Tankhun. Respirei fundo, eu estava ficando tonto e com certeza estava vermelho.

- Está tudo bem, Chay? - Fechei os olhos, escutando Kinn dizer.

- Sim, P'Kinn!

- Desculpa, meu pequeno! Eu estava realmente com saudades...

Khun senta ao meu lado, beijando minha bochecha.

- Meu bebê.

- Chega de melação, Tankhun. - P'Vegas diz.

- Oh... Cala a sua boca, intrometido. - Ele diz brigando com o mesmo.

- Vem ver a mamãe!

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Até mais! 🪐

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