" Silêncio, Porsche. "

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Kimhan

Eu entrei na mansão. Parecia que aqui ficou até mais bonito quando eu matei meu pai. Orgulhoso de mim.

- Khun Kim, como vai o senhor? - Pete questionou.

- Bem, Pete, e você?

- Estou bem... Bom, acho que veio conversar com Porsche! - Assinto. - Ele te espera no escritório junto com Khun Kinn.

- Obrigado, Pete.

Caminhei em direção ao escritório. Já me preparando para qualquer insulto vindo de Porsche. Adentrei no cômodo onde estava Kinn, Porsche e Namphueng.

- Bom dia, querido. - Fui recebido por um abraço da mulher de cabelos longos.

- Bom dia!

- Mas que porra é aquele contrato, Kimhan? - Porsche disse alterado.

- Primeiramente, você leu o contrato todo? Não foi eu quem fiz e sim Korn. Me deixe fora disso!

- Espero que Porchay não se machuque outra vez. - O olhei de lado. Parece que alguém não teve uma ótima noite de sono.

- Eu contei tudo e ele compreendeu, diferente de você! - Ele me olhou incrédulo, enquanto cerrava os punhos.

- Não acredito que Porchay teve coragem de namorar com você! Você o machucou tanto...

- Chega, Porsche. Não viemos aqui para falar sobre algo pessoal do casal! - Namphueng disse enquanto se sentava.

Porchay sempre disse que...

De 99 acertos as pessoas irão ver o seu único erro.

- Porchay como sempre compreensível. Valoriza o meu bebê!

Compreensível quando ele quer.

- O valorizo mais do quê minha própria vida!

- Eu acredito. - Sorrio fraco.

Será que ela também surta às vezes igualmente a Porchay?

- Bom, eu consegui desfazer aquele contrato. - Suspirei aliviado. - Espero que eles não nos incomode mais, foi muito difícil convencê-la!

- Obrigado, Namphueng! - Ela assentiu com um sorriso.

- Você e Porchay precisam ter pelo menos um mês de paz.

- Eu concordo.

- Como é que Porchay vai ter paz, se vai ficar olhando para a cara dele todos os dias? É assustador. - Porsche comentou e eu.

- Silêncio, Porsche! - Kinn se pronunciou.

- Você está mandando eu calar a boca?

Kinn respirou fundo e saiu dali, Porsche foi atrás irritado.

Talvez nós gostamos dos surtados.

- Aproveitando que estamos à sós... - Ela pegou algo na gaveta. Era uma caixinha. - Eu guardei para você!

A olhei e ela assentiu. Abri a pequena caixinha, são fotos da minha mãe e eu, eu sorri inconsciente.

O tempo passou tão rápido. Queria que ela me visse crescer, talvez eu seria um pessoa melhor.

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