Capítulo Extra.

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Kimhan

Eu me encontrava exausto. Duas pestes estavam me tirando do sério. Ou melhor, Venice e Yoki.

Eu chamo seus pais de irresponsáveis.

Yoki é filho adotivo de Kinn e Porsche. Adotaram faz um tempo, eles são tão irritantes e barulhentos.

Estávamos em uma viagem em "família", em Koh Chang. Estávamos aqui há 3 malditos dias, Chay chegava hoje com Khan e Macau. Já que eles estavam ainda na faculdade e não poderia faltar.

Porchay simplesmente me forçou a vir, eu não queria de forma alguma vir sem ele, mas ele me deu um tapa e disse:

" Você vai sim! Está querendo me descontrariar? "

Disse que ficaria tudo bem, que eu não deveria me preocupar. Era quase meia-noite, Pete e Vegas se encontram trancados no quarto. Kinn e Porsche foram buscar os meninos há 1h e até agora nada.

Tankhun estava roncando igual um porco. E essas crianças não se cansavam e nem dormia e Namphueng havia sumido com Chan.

- Tio Kim... Do quê podemos brincar agora? - Venice me perguntou.

- De dormir. Vocês não estão cansados não?

- Não... - Disseram em uníssono. Droga.

- Já está tarde, criança já deveria estar na cama!

Assim como um idoso como eu.

- Vamos ficar quietinhos... - Yoki disse com um sorriso fofo.

Mas não dar para confiar em anjos, sendo que a alma é um demônio.

- Eu agradeço. Estou cansado, sabia? Inclusive o pai de vocês são uns responsáveis.

- Não gosta de ficar com a gente?

- Não...

- Vou contar ao Chay!

Eu pude ver meu semblante ir para a puta que pariu. Por que eles sempre precisam mencionar o Chay?

- Não precisa disso, okay? Só não façam mais bagunça.

A porta do quarto abriu e eu rezei para que fosse Kinn, mas era Porchay.

- Seus pais já chegaram, vazam! - Falei com as paredes.

Eles abraçaram o mesmo. Como ousam encostar no meu namorado sem minha concepção?

- Vão direto para o quarto dos seus pais! Se vocês desviarem... - Chay cerrou os olhos. Cruzei os braços, ele ainda não me viu. - Ah. Oi, Kim!

Mas eu sou muito gado mesmo. Esperei 3 dias para vê-lo, para quando ele chegar me dar um "Ah. Oi Kim!"

Ele trancou a porta, largou a mala no canto do quarto e respirou fundo. Se aproximando mais de mim.

- Nem bem cheguei já está bravo! Deveria ter ficado por lá... - Ele disse olhando em meus olhos.

- Não estava com saudades de mim? - Questionei irônico.

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