" Obrigado por me ouvir. "

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Narradora

Porchay e Kim se encontravam deitados na cama, o mais velho deitou em seu peito. Recebendo carinho de seu namorado enquanto conversavam.

Porchay evitou falar sobre o acontecimento mais cedo. Estava tão entretido em fazer cafuné no Theerapanyakul...

Kim se consertou, abraçando o corpo de Chay. Estava tão quente, ele ainda se sentia fraco para se levantar. Seu corpo parecia estar mais pesado que o normal, fora a sensação de que a qualquer momento poderia infartar de tanta pressão que sentia em seu peito.

Achou que estava mais que na hora de desabafar com seu porto seguro, mal sabia ele que Porchay já sabia de tudo.

- Eu tinha 9 anos quando minha mãe morreu... - Ele disse enquanto mantia o rosto contra o peito de Chay.

O garoto ficou um pouco surpreso, sabia que Kim iria se abrir com ele um dia, mas não pensava que seria naquele momento.

Mesmo que já soubesse de tudo, mas ainda queria ouvir sobre o ponto de visto do outro.

- Ela era compreensível, atenciosa e bem calma. Nunca forçou a gente em nada ao geral, ela era dona dos melhores conselhos, donas dos melhores sorriso, e... Ela também cantava muito.

Porchay achava lindo a maneira que ele descrevia a sua mãe. E foi aí que ele percebeu o quanto ele amava, por descrevê-la tão lindamente.

- Eu quase presenciei a morte dela, eu saí por alguns minutos e voltei quando havia escutado o barulho do tiro.

Ele lembrava tudo tão perfeitamente e bem detalhado. As cenas sempre repetiam em sua mente, era como se ele estivesse vivendo elas novamente.

Kim correu rapidamente até o Quarto de sua mãe novamente, vendo sua mãe caída no chão.

" Mamãe. Ow, a senhora está machucada! " - Correu até a mulher, havia sangue ao seu redor.

" Você... Tenha cuidado, meu filho, nem todas as pessoas são boas o quanto parecem ser. " - Ela Sussurrou, estava fraca.

" Vou chamar, Khun..." - Disse tentando levantar-se, mas a sua mãe o puxou.

" Kim... A mamãe tem que ir! "

" Agora? A senhora não pode me deixar. " - Seus olhos encheram-se de água, ao perceber que sua mãe estava se despedindo.

" Eu te amo, meu Kimhan! " - Suas últimas palavras, saíram tão inaudível.

Sua roupa manchou de sangue, beijou o rosto de sua mãe e saiu correndo. Atrás de Khun.

- Eu fiquei um bom tempo negando a sua morte, mas quando eu percebi que eu havia perdido, eu chorei tanto, mas nunca havia sido o suficiente. A dor que eu senti, era inexplicável. Uma parte de mim se foi...

Porchay não aguentou e chorou. Diferente de Kim que não tinha mais lágrimas para chorar.

- Com 17 anos descobri que foi Korn quem havia matado ela. Eu fiquei tentando entender o porquê, mas era por pura ambição e então eu prometi vingança e eu cumpri. - Respirou fundo.

Única Chance - KIMCHAY Onde histórias criam vida. Descubra agora