" Estou em casa. "

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Kimhan

Estávamos deitados no sofá, nos preparando para assistir um filme. Eu sequestrei novamente Porchay para o meu apartamento.

Aproveitar nossas horas livres para que podemos ficar mais tempo juntos. Por mais clichê que isso seja.

Esta bem. Um casal romântico não faz meu tipo. Somos apenas um casal de surtados.

- Qual filme? - Perguntei ao outro que estava deitado em meu peito.

- Qual quer um, menos romance e comédia! Não estou afim de chorar ou rir hoje.

- Bipolar você. Estava rindo até agora!

- Quieto. - Chay fala, me fazendo rir.

É tão bom estar ao lado dele. Pensei que ficaria encalhado, já que eu tenho exigências extremas.

E olha com quem estou. Perfeito, não?

Estou namorando uma "criança" com uma mentalidade enorme.

Coloquei um filme qualquer. Tinha cara de ser bom.

O filme foi passando, eu estava tão intestido no filme, que nem havia percebido que Chay tinha dormido.

Ele estava encolhido, abraçado ao meu corpo. Enquanto seu rosto se mantia escondido no vão de meu pescoço.

Desligo a TV, pegando o garoto no colo e levando para o meu quarto. Com cuidado o coloquei na cama e encobri o mesmo. Ele estava em um sono pesado.

Eu durmo bem quando estou ele. Porra, ele me entorpece facilmente, me deixa extremamente lombrado.

Retirei minha camiseta, logo me deitando ao seu lado. Onde fiz questão de abraçá-lo.

E em questão de minutos eu apaguei. Como eu disse, eu durmo muito bem ao lado de Chay.

Acordei com um barulho infernal de celular tocando. Chay se mexia lentamente na cama, enquanto o som do celular insistia em me irritar.

- Que porra, não posso nem dormir em paz! - Ele resmunga, jogando o celular no chão. O qual rapidamente parou de tocar. - Pronto.

Ele se aconchegou em meu peito, dormindo novamente. Ele está pegando os meus hábitos.

- Se seu irmão descobrir que você está faltando na faculdade. Ele me mata! - Me pronuncio, enquanto me aconchegava mais ao seu corpo.

- Eu prometo que amanhã eu vou... - Ele diz me abraçando forte. - Se eu quiser é claro.

Enquanto tomávamos café e conversávamos aleatoriamente. Tudo que eu e Chay fazemos é bem em vão, aleatório e eu não sei o porquê, mas gosto disso.

O celular dele começa a tocar novamente, e eu sorrio ao ver a cara de decepção.

O celular dele é mais forte, do quê meu coração de pedra.

Esse aparelho sofre.

- Estou começando a me irritar! - Ele diz.

Única Chance - KIMCHAY Onde histórias criam vida. Descubra agora