" Saudades..."

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Kimhan

Cheguei em casa feliz por ter sido perdoado. Minha saúde mental agradece, já que eu estava prestes a me internar em um hospício.

Entrei em meu apartamento, mas parei ao sentir que algo de errado tinha ali.

Andei lentamente pelo local, prestando atenção por todo o cômodo. Estava tudo no lugar, mas não cem porcento.

Senti que havia pisado em algo, havia pisado em um... Anel.

Mas esse anel era muito familiar, era de um dos meus guarda-costas. Procurei algo à mais, só que não encontrei mais nada. Comecei a olhar para debaixo de alguns móveis. Encontrei um gravador em um dos quadros, estava completamente encaixado.

Já sei de quem se trata...

Senti o meu celular vibrar no bolso, era Pete.

Desde que Big morreu, Pete tem sido encarregado de buscar informações para mim. Ele é muito inteligente para isso.

Atendi a chamada...

- Khun Kim... - Ele se pronunciou.

- Sim.

- Quero avisar ao senhor que, Khun Korn está a tramar algo! Não sei bem o que é, mas coisa boa é que não é...

Respiro fundo. Meu pai é louco.

- Mas depois do confronto da primeira e a segunda família... Com todo o respeito, Khun Kim. O Khun Korn, está obcecado pelo poder. Ele quer tomar o controle de tudo!

- Sim, Pete! E não podemos deixar isso acontecer. Isso geraria mais brigas, estaria colocando a vida de outras pessoas em risco.

- Sim, Senhor.

- Teve algum movimento estranho aí? - Indaguei.

- Apenas Arun que veio aqui, senhor!

- Fique de olho, Pete! Me mantenha informado.

- Sim, Khun Kim.

Termino a chamada e entro no meu quarto.

Tomei um banho, coloquei qualquer roupa e saí. Não vou ficar nesse apartamento, até que ele seja revistado. Eu garanto que meu apartamento é o lugar onde todos querem explorar, inclusive meu pai.

Peguei o carro na garagem, andei em direção à casa do Porchay novamente. Durante esse pequeno tempo longe do Chay, eu descobri que eu sou apaixonado ele. Eu não estava me reconhecendo, parece que eu vivo apenas para ele.

Em 35 minutos cheguei na casa do meu menino. Eu já havia lhe avisado, ele abriu o portão e então estacionei o carro lá dentro.

Saí do carro.

- Você vai enjoar de mim! - Digo me escorando no carro.

- Será? Kimhan Theerapanyakul. - Sorrio ladino - Vamos entrar...

Minhas mãos desceram até sua cintura. Estava louco para sentir seus lábios novamente.

Meus olhos foram de encontro com os seus, senti nossos narizes roçarem. Passo minha língua por seus lábios, sentindo seus beiços novamente.

Única Chance - KIMCHAY Onde histórias criam vida. Descubra agora