" Eu sou perdidamente apaixonado por você. "

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Kimhan

Já eram quase 5h da tarde. Estou trancado no meu escritório praticamente a tarde toda. Estava raciocinando, tentando encaixar as peças desse maldito quebra cabeça.

É tão difícil para mim. Ter que me sentar, sem pensar um segundo no que o meu pai está para armar.

Meu coração estava angustiado, eu não sei se é castigo ou é apenas superstição de que algo maior estar para acontecer. E eu tenho que me preparar para isso.

A raiva que eu sentia do meu pai, só estava acumulando.

Comecei a investigá-lo, quando descobri que ele havia matado a minha mãe. Fiquei arrasado, ele é mais que ambicioso.

Minha mãe era dona de tudo. Ela quem era chefe, era ela quem mandava. Eu vou fazer justiça por ela.

Passaram-se anos, mas eu vou me vingar.

O tempo passou e eu criei coragem de ir até meu porto seguro. Andei até o Quarto, vendo ele deitado.

- Amor...

- Oi. - Ele respondeu. - Lembrou de mim?

- Desculpa, eu perdi a noção do horário!

- Tudo bem. - Ele continuava deitado.

Me juntei à ele, deitando ao seu lado, abraçando-o. Ele deve estar me odiando naquele momento.

- O seu 18° aniversário...

Eu me chamava de "idiota" repetidamente, já que eu havia desse detalhe. Mas ainda dá tempo, não posso deixar passar em branco.

- Topa ir em um lugar comigo? - Digo, beijando seu ombro.

- Tanto faz.

- Arruma suas coisas. Vamos sair em meia hora!

Digo beijando seu pescoço, enquanto me levantava.

Pedi para que ele arrumasse uma mala para mim também. Por enquanto que eu vou guardar algumas coisas. Para Korn invadir meu apartamento novamente é daqui para ali.

Pedi para Pete providenciar outro carro. Não quero ninguém me tirando do sério, eu preciso de paz com o meu namorado pelo menos uma vez no mês.

Vamos para uma chácara. A minha chácara.

Vamos sumir por alguns dias... Não é tão longe daqui, 2h de estrada de terra.

- Terminei. - Ele diz, entrando com as duas malas.

- Ótimo...

- Para onde vamos? - Ele pergunta.

- Uma chácara não tão longe daqui. Quero paz!

Digo me colocando a sua frente, ele se mantinha sério. Eu alternava o olhar entre seus olhos e sua boca. E que boca...

Ele sorrio travesso e isso foi motivo do meu colapso.

- Então vamos!

Tranquei todo apartamento e saímos. Levava as duas malas, como um cavalheiro que eu sou.

Única Chance - KIMCHAY Onde histórias criam vida. Descubra agora