" O Kim sabe disso? "

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Porchay

Adentrei no carro novamente. Kim parecia irritado e ao mesmo tempo com alguma coisa.
Suas mudanças repentinas de humor, são causas para nossas discussões idiotas.

- Descobriu algo? - Ele questionou sem olhar para mim.

- Ele realmente é um Theerapanyakul. Ele havia prometido para a mãe dele que não contaria esse "segredo."

- Calma aí... Ele disse para você que é um Theerapanyakul?

- Sim, amor. Eu havia prometido para ele que não iria contar para mais ninguém...

- Algo mais?

- O que há de errado? - Questionei.

- Não é nada.

- Você não consegue esconder nada de mim, fique ciente disto! - Ele me olhou e suspirou.

Se você soubesse, Kimhan. O quanto eu conheço você, não usaria isso como desculpas.

- Você está planejando algo. E eu sei que está! Então independente da merda que você for fazer, faça direito. - Me alterei um pouco.

Ele ficou em silêncio.

- Tem certeza que o garoto é mesmo um Theerapanyakul? - Como sempre, Kim fugindo da conversa.

- Caso tenha dúvidas, vá conversar com ele e tire suas próprias conclusões. - Eu disse ríspido.

Pude sentir o seu olhar sobre mim. Ele nunca me fala nada, sempre fala, " Não quero te colocar no meio de tudo isso. "

Mas porra, eu já estou mais que metido dentro desse mundo. Sou irmão mais novo do líder da segunda família. Lógico que isso não é uma justificativa concreta, mas porra...

- Espero que aja com providências em relação ao garoto. - Falo, encostando a cabeça no vidro do carro.

- Isso ficará com Pete e Vegas, não se preocupe!

- Acho bom. - Ele me olhou de canto e eu queria soca-lo. - E agirem de imediato!

- Está bem, amor... - Ele afirmou e ficou em silêncio novamente

Havíamos chegado na casa principal. Ele estacionou o carro, eu estava cansado.

Há 3h, Pete, Vegas, Kim e eu. Estávamos conversando, e aprofundando mais sobre tudo isso. Contei tudo de mais importante, e Kim finalmente conseguiu puxar, com ajuda do Pete.

- Khun Porchay, Khun Kim! - Arm e Pol fizeram a reverência. - Khun Korn está esperando vocês.

Esse velho asqueroso não cansa, não?

Nos convidou para um jantar familiar.

Eu jurava que aquele velho havia morrido fazia meses.

- Minhas crianças, vocês chegaram! Pensei que não viriam mais.

Khun me abraça. Beijando meu rosto.

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