8 a 11 de Fevereiro
Dia 133, Segunda
— O quê? Não, ele não fez — Pansy estava rindo quando Draco sentou-se ao lado dela. — Draco, diz pra eles. Você não se ofereceu para ajudar os sonserinos a estudar para os NIEMs em poções, se ofereceu?
Draco riu, servindo-se de suco de abóbora.
— Não, mas eu deveria - e na primeira lição, iria ensiná-los a fazer uma poção de sono que os manteria acordados pelo resto do ano, para eles aprenderem a não confiar em alunos veteranos.
— Muito engraçado. Mas você poderia ajudar alguns deles, sabe... — Daphne disse entre a onda de risadas.
— E por que eu faria isso?
— Porque é algo decente a se fazer?
— ...e?
— Minha irmã não se importaria em pagar pela ajuda — disse Daphne.
— Que ótima idéia, Daphne. Eu preciso mesmo de cada sicle que puder juntar, você sabe como meu pai é pão-duro- oh, desculpe, é da sua família que eu estou falando.
— Mas você não saiu para estudar com alguém ontem? — Crabbe perguntou.
— Aquilo era para eu estudar, não para ensinar, e era Feitiços, não Poções.
— Estamos tendo problemas para acompanhar as matérias, hein? — Daphne disse maldosamente.
— Nós estamos, sim. No meu caso, possivelmente é por ter mudado de sala no meio do ano escolar. Tenho certeza que você tem um motivo igualmente válido — ele disse em tom bondoso, e Daphne fez uma careta e desviou o olhar.
— Stephen Cornfoot está te ensinando, não é? — perguntou Blaise. — Ele me ajudou com Runas no ano passado. Cara útil.
— Mas meio devagar para um Corvinal — Pansy opinou. — Quanto tempo demorou para ele perceber que você só bate os olhos para os garotos, mas nunca segue em frente?
Blaise riu maliciosamente.
— Tempo suficiente para três redações com nota máxima e um novo jogo de penas EagleLight da minha mãe.
Draco escondeu um sorriso. Um cara muito útil, Cornfoot, embora a história das aulas de feitiços fosse apenas uma desculpa no seu caso. Cornfoot tinha, alguns dias atrás, feito uma proposta para ele do meio do nada. O sonserino aceitou, depois de alguns momentos de surpresa. Draco nunca tinha olhado duas vezes para Cornfoot, mas não era averso a uma transa rápida, ou a algumas transas rápidas. Afinal, um corpo atraente e disponível era um corpo atraente e disponível. Cornfoot certamente era útil em manter sua vida de solteiro longe da gélida privação sexual.
Daphne torceu o nariz em desprezo, levantando o olhar quando o correio chegou para pegar seu exemplar do Profeta. Draco distraidamente recolheu o pacote de doces entregues pela coruja de sua mãe e deu um petisco para a ave. Tomou um gole de suco de abóbora enquanto desfazia o laço envolvendo os doces e levantou o olhar quando Daphne soltou uma exclamação por algo que acabara de ler no jornal.
— Oh, meu Deus... — os olhos dela se voltaram para Draco, sua boca em um 'O' mudo. O loiro revirou os olhos para o cansativo teatro de Daphne, deu outro gole no suco e se inclinou para ver a primeira página-
-e engasgou ao ler a manchete, Daphne completamente esquecida.
O Menino Que Sobreviveu, Marido Abusivo?
Draco engoliu o suco com dificuldade, largou os doces e puxou o jornal para perto, sua respiração acelerando pelas palavras que dançavam na frente de seus olhos.
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Bond | Drarry
FanfictionMais uma daquelas histórias em que Harry e Draco são forçados a ficar juntos por algo que está além de seu controle e, então, acontecem coisas que levam a duas histórias de amor. Porque todo escritor de DH tem que escrever pelo menos uma. [Esta é um...