Quatorze

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Narrador

— Oi…

— Oi. — A menina diz e vê seu pai sorrindo logo em seguida e sem perceber faz o mesmo.

Todos permanecem em silêncio, apenas observando a situação,que era tão linda e tão triste ao mesmo tempo.

— Aizawa.. certo?

— Se deseja me chamar assim. — inclinou seus ombros para frente. — Esperarei o dia em que você vai me chamar de pai, Morgana.

Os olhos azuis reluziram no mesmo instante

— Você tem os olhos da sua mãe. — Diz, deslizando para dentro da casa — Quando você fica irritada eles escurecem, também?

A menor franze a sobrancelha,mas não diz nada sobre o que foi dito, apenas observa a mãe se aproximando de seu antigo amante.

— Sempre encantador, Shouta…

— É, o que eu sei fazer. — Sorriu e a abraçou. — Está linda, Cesarini.

— Obrigada. Você também está.. admirável.

— O que vai falar sobre minhas roupas, agora?

Os dois riem,mas não como se estivessem se divertindo e sim, provocando um ao outro.

— Pelo menos a barba você poderia ter feito.

As sobrancelhas de Aizawa se ergueram.

— Que eu saiba, vim ver minha filha,não ter um encontro romântico.

Maria sorriu,do sofá.

— E deve ser difícil ter um, já que nem para a sua filha, você se arruma apropriadamente.

As irmãs Cesarini se olharam, e com muito esforço não explodiram em risadas.

— E você não deve ser ao contrário,não é? Já que se arruma tanto… o vestido deve grudar na vassoura.

Morgana observou de perto os olhos de sua mãe escurecerem,e logo depois a mesma dá as costas para o seu pai..

— Vamos, quero acabar logo com isso. — Anunciou, caminhando até a sala de jantar.

— Viu?! —O mais velho se virou  para sua filha. — Eu disse que os olhos dela escurecem.

A menor riu com tanta facilidade que até se assustou.

— Tome,isso é para você. — entregou as flores e o ursinho — Se não gosta de ursos eu jogo pela janela.

— Não,não! Eu gosto. Gosto muito de ursos de pelúcia.

— Que bom,então não estudei atoa.— levou suas mãos ao bolso da calça de alfaiataria.

Ele não estava nada bagunçado. Só não estava vestido socialmente, — De terno e gravata — coisa que Monique prezava muito.

Observando os dois, Morgana não entendeu como aquilo deu certo. Eles pareciam se odiar,e se a prova não fosse ela, com certeza não acreditaria.

— Você estudou sobre mim?

— É claro! — andou discretamente até o sofá, fazendo a menina ir junto. — Stalkeie você.

Na mesma hora o rosto da Maria se iluminou.

— Viu? Você deveria ter feito o mesmo.

Assim que Shouta notou a outra garota, não deixou de ver como era parecida com sua menina.

— Você deve ser a Maria, estou certo? — Estendeu a mão para comprimentá-la.

— Isso aí. — Sorriu — Sou a irmã da Mo.

𝐹𝑜𝑢𝑟 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑛𝑖𝑛𝑔 - 𝐼𝑧𝑢𝑘𝑢 𝑒 𝐾𝑎𝑡𝑠𝑢𝑘𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora