Alguns jovens possuem a vida normal, podendo escolher seus destinos, outros tentam ao maximo sentir alguma adrenalina para se sentirem vivos e haviam outros com segredos e deveres.
Catra nunca havia tido muita coisa em sua vida medíocre e, após rece...
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Adora POV
Tudo parecia muito mais leve recentemente. Estava noiva, os primeiros haviam sido finalmente dissolvidos, minha gatinha melhorava a cada dia e nossa relação crescia mais e mais a cada momento depois do que nos aconteceu; senti que nossa conexão tinha se solidificado mais. E isso era um alívio. Não minto, tive medo que, de alguma forma, Cattleya ficasse com trauma de mim ou da minha aparência, depois de ter sido torturada por Adam e meu clone...
Felizmente, isso não aconteceu.
Vez ou outra ela ainda se assustava minimamente, quando a pegava desprevenida e eu sabia ser por causa dos traumas passados... Assim como eu tenho os meus.
Era horrível ainda ter aquela imagem de Prime morto ao meu lado, mas, fazer o quê. Tinha que superar e lidar com isso. Muitas coisas boas viriam a seguir em minha vida. Agora eu tinha um nome. Meu de verdade. E tinha uma família, dos amigos que fiz, que me amavam. Tinha uma sogra muito divertida e, foi naquela manhã um pouco fria e nublada que ela nos chamou ao jardim. A variedade de Cattleyas ali era gritante.
- Nos chamou, mãe? - A voz quebrada pelo recém despertar de Catra iniciava. Nossas mãos estavam entrelaçadas e sorria com aquele calor me aquecendo logo de manhã.
- Meninas, quero que se arrumem após tomarem lo café. Vou levar vocês duas en un lugar... Acho importante que... Bem. Se apresentem a essas personas célebres.
Diferente do seu habitual tom elétrico e um tanto animado, Catalina parecia séria e pensativa ali naquele banco, a imaginar algo em suas flores. Não queria ser uma intrometida e perguntar o que ela tinha, entretanto, Catra sim.
- Aí, coroa, o que foi? Tá passando mal?
- Catra! - Repreendi com uma cotovelada fraca na costela dela, vendo-a franzir o seu rosto em falsa intensificação de dor.
- Que foi? Você também notou que ela tá triste! - Revidou sem papas na língua. É, essa era a mulher que eu queria me casar, sempre instantânea e espontânea.
- Haha, vocês não se casaram ainda e já brigam assim... - Virou-se para nós com um pouco mais de alegria - São mesmo feitas una para la outra. Adora siempre pacífica e gentil, enquanto Catalina és como el fuego, siempre agitada e sincera, mesmo que não seja del agrado de todos... - Se erguendo, a mulher veio até nós, tocando nossas faces como um carinho materno puro que, eu havia aprendido existir também graças à ela - Vamos nos apressar. Lo meu dia vai ser corrido e eu não quero ocupar muito vocês. Ser adulto não tem graça nenhuma, chicas.
