Alguns jovens possuem a vida normal, podendo escolher seus destinos, outros tentam ao maximo sentir alguma adrenalina para se sentirem vivos e haviam outros com segredos e deveres.
Catra nunca havia tido muita coisa em sua vida medíocre e, após rece...
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O imóvel era mesmo bonito.
Adora e Catra estavam a observar o interior do local e agradeceram por já estar devidamente mobiliado. Era uma casa aconchegante de dois andares, com quintal e jardim, e alguns bons quartos. Era o suficiente. Não tão grande quando a casa que a loira morava atualmente, mas certamente era maior do que qualquer uma do lado sul, pensou mais baixa.
Um diferencial da nova residência, era que pertencia a Catra. Adora achou melhor que o imóvel fosse registrado em seu nome, pois, em teoria, Catra era anônima perante os olhos dos Primeiros. Também sentiu a necessidade de presenteá-la com a que Cattleya quisesse e gostasse mais. Adora se atentava muito ao corpo menor ali ao seu lado, ansiando evitar mais estresse para a amada. Já a morena, pensando pelo seu lado egoísta, acreditava que se tudo desse errado na Horda, pelo menos algo ela podia dizer que era seu.
E por falar em Horda, ouviu o som da mensagem chegando em seu celular, lhe trazendo do mundo ilusório para a realidade cruel. Era Sombria lhe questionando onde estava e lhe questionando a razão por ter quebrado o toque de recolher lançado por Hordak. Faziam 3 dias que estava desaparecida para o mundo. Gostaria de dizer que era porque queria, mas a verdade era outra. Estava com medo. Em sua indecisão, preferia somente rir e fazer alguma piada de cunho duvidoso.
- Ugh, que droga...
- O que foi? - A voz gentil acariciou os ouvidos de Cattleya ternamente - Aconteceu algo?
- Preciso ir. A bruxa quer falar comigo. Quebrei o toque de recolher por três dias... Já devem estar loucos e a ponto de mandarem os cães atrás de mim.
- Eu te levo até o lugar de sempre.
E, suspirando, partiram rumo à esquina já conhecida por ambas há meses. Ali, era o ponto onde os mundos se colidem e, dando uma denotação mais mística, Adora gostava de pensar que era o pequeno ponto de união, onde, ambas estavam seguras e livres, porque estava longe demais do centro do lado Norte e ainda não era parte do lado Sul.
- Toma cuidado, tá? Qualquer coisa, me liga.
- Tudo bem. - Acenou, mexendo despreocupada no painel do carro de luxo.
Adora então a analisava mais uma vez, percebendo como a mais nova estava tentando muito parecer com seu habitual estado mental, mesmo assim, não estava. Sabia bem. E a loira sabia que estava disfarçando não para ela e sim, para si mesma. Ela odiava se sentir ameaçada ou demonstrar suas fraquezas. Nos meses que estavam uma ao lado da outra, ela pôde notar claramente. Era o orgulho de Catra. Um de seus traços mais marcantes.