Alguns jovens possuem a vida normal, podendo escolher seus destinos, outros tentam ao maximo sentir alguma adrenalina para se sentirem vivos e haviam outros com segredos e deveres.
Catra nunca havia tido muita coisa em sua vida medíocre e, após rece...
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Os dias se passavam preguiçosamente para a loira e a morena. Catra, que agora estava completando quase um mês de missão, reportava - em partes - o que andava presenciando. Agradecia mentalmente por Sombria estar no período de safra e, com isso, ocupada o bastante para um interrogatório mais detalhado e invasivo.
Havia descoberto por meio de uma certa loira estabanada que na escola possuía uma garota supostamente envolvida com a máfia de Eternia, dado a sua fixação pelos Primeiros. Seu nome era Entrapta e seus pais trabalhavam na indústria farmacêutica e científica. Era visível que a menina tinha uns parafusos a menos e que era suspeita e inteligente. Dedicaria seu tempo esgueirando-se até ter algo concreto a respeito da menina dos cabelos roxos.
Era quarta-feira e, os cadernos atrapalhados em cima da mesa com menos da metade de uma página escrita diziam muito sobre a quem pertenciam. Adora, por outro lado, copiava a matéria do quadro de forma frenética como se o mundo dependesse daquilo e a sardenta paralela apenas observava a maior se empenhar naquilo de maneira viajante.
Durante aquelas semanas, Catra tentou manter-se afastada do que rondava seus pensamentos - puros ou nem tanto - de maneira incisiva. Porém, falhou. Miseravelmente. Quanto mais tentava manter uma distância segura da garota loira e atrapalhada, mais era dragada por sua áurea radiante e contagiante, era como um ímã, onde Adora era o lado positivo, sempre alegre e organizado e Catra a negatividade, densa, envolvente e caótica. Sua boca dizia que não era importante tudo aquilo, que Adora era uma riquinha mimada e patética, com seu mundinho colorido e perfeito, contudo, seu cérebro lhe piscava o alerta de encrenca das grandes, sentindo um perigo invisível que a deixava à beira do pânico, corriqueiramente.
Talvez fossem os olhos azulados predatórios que inspiravam um desconforto no interior dos heterocromáticos, ou possivelmente era somente seus fantasmas do passado lhe assombrando mais uma vez e instigando-a a correr para longe daquele evento não habitual, como uma gatinha assustada, antes de se envolver mais e mais.
Após sua primeira e única apresentação de dança no treino das Princesas do Poder, quase todas do time - Com exceção de Glimmer e Gélida - eram a favor de Catra entrar como vice-capitã, uma vez que mostrou suas habilidades e conhecimentos como avançados. Ela não estava de brincadeira quando chocou a todos ali com sua maestria. E novamente, a garota recusou os pedidos aclamados. Acompanhava todos os treinos e opinava quando era solicitada - Geralmente por Serena e Adora - como estavam indo, mas não aceitava aquele convite requerido todos os dias após o final do treino.