CAPÍTULO 2

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oiooi, vocês falaram tanto do Type no primeiro capítulo que vou incluir ele na fic. paz.

*

Quando seus pés atingiram o chão, Vegas sentiu como se finalmente pudesse respirar.

Ainda estava meio chocado com tudo que havia ocorrido em tão pouco tempo, nunca em um milhão de anos imaginaria chegar àquele ponto com Pete e menos ainda de forma tão repentina. Tudo que conseguiu pensar no caminho de volta para seu quarto no campus da faculdade era Pete; naquele corpo bonito e cheio de curvas, nos lábios vermelhos com gosto de melancia e nos gemidos finos que saíam melodicamente a cada vez que enfiava seus dedos.

Mas, principalmente, no quão gostoso aquele maldito ficava de saia.

— Olha só quem voltou — Macau provoca com um pequeno sorriso, os olhos fixos a televisão onde seu videogame estava conectado. Estranhando o silencio do irmão, ele pausa o jogo e se vira para o mesmo o olhando desconfiado — O que foi?

— O que foi o que? — Vegas pergunta meio aéreo e Macau franze o cenho.

— Você viu alguma coisa — ele conclui e se levanta aproximando-se do irmão — O que você viu?

— Por que acha que eu vi alguma coisa? Vai dormir — o mais velho resmunga e tira os sapatos logo depois se deitando na cama de costas para o irmão. Macau revira os olhos e volta para a cama onde estava e se joga ali, ele sabia que o irmão tinha aprontado alguma coisa pelo simples fato do mesmo querer manter segredo, ele nunca fazia isso.

*

— Aquele maldito — Pete pragueja baixo encarando seu reflexo no espelho.

Havia acabado de sair do banho, estava chocado com a quantidade de marcas que Vegas deixara em seus corpos em poucos minutos.
Estava cheio de marcas, seus pulsos vermelhos graças ao aperto do cinto de couro e seu pescoço, clavícula, mamilos e abdômen com pequenas marcas de chupões e mordidas. Mas, pior do isso, era saber que o filho da puta ainda não havia deletado as fotos tiradas e rasgado sua camiseta.

Cansado, Pete remove os piercings em seus mamilos e também os dois elásticos que formavam um penteado no topo de sua cabeça. Ele costumava usar aquelas coisas para si mesmo quando queria se sentir sexy; possuía algumas peças 'femininas' em seu guarda-roupa e nunca ninguém havia o visto as usando até aquele dia.

Ainda não tinha ideia de como faria para conseguir pegar o celular de Vegas e deletar as fotos. Se aquilo fosse a público, estava morto. Talvez uma nova tentativa de seduzir Vegas fosse uma boa, bom, desde que dessa vez estivesse no controle de tudo e não amarrado e gemendo.

— "Eu não sou gay"? Burro do caralho — Pete resmunga para si mesmo agora deitado em sua cama encarando o teto, as bochechas levemente infladas e os cabelos ainda meio molhados — Como se ele fosse acreditar me achando vestido daquele jeito. Inferno.

Pete se sentia exposto e, mais do que isso, puto. Odiava ficar vulnerável, ainda mais sob alguém que infernizava há tempos, não havia muito o que fazer exceto remediar a situação. 

*

Para quebrar o costume de sempre chegar atrasado, Pete saiu bem mais cedo de casa.

Ele sabia o quão aplicado nos estudos Vegas era. Sabia que ele sempre ficava no refeitório externo, fosse lendo algum livro ou fazendo trabalhos, então, se chegasse lá antes de seus amigos poderia falar com Vegas em público — o que seria ótimo já que assim não correria perigo de acabar com os dedos ou a língua dele dentro de si novamente.

TOXIC || VEGASPETE Onde histórias criam vida. Descubra agora