CAPÍTULO 3

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oiooi, obrigada pelas mais de 1,4k leituras :)

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Os olhos de Pete piscavam repetidamente enquanto encarava os objetos sexuais sobre sua cama, Vegas o olhava com um sorriso sórdido nos lábios. Ele adorava deixar Pete, alguém tão boca suja e briguento, sem palavras. Quando os olhares finalmente se cruzam, o mais novo se levanta de supetão da cama totalmente incrédulo.

— Não vai enfiar essas coisas em mim, não sei em quem já usou isso. Não quero uma DST — Ele diz e cruza os braços sobre o peito. Aquilo era estupidamente adorável.

— Esse é o único problema? — Vegas pergunta com um sorrisinho ao que se levanta e vai até o garoto que engole a seco. Vegas esperava um surto vindo de Pete quando o mostrasse aquelas coisas mas não pela possibilidade de que alguém já tê-las usado e sim por ser o que eram, Pete não cansava de o surpreender

Pete ainda não estava acostumado com a proximidade daquele estranho, sentia seu corpo entrar em uma espécie de combustão toda vez que Vegas estava perto demais. Fosse somente o olhando ou tocando-o de alguma forma.

— Talvez — ele murmura em resposta e fecha os olhos quando Vegas se coloca atras de seu corpo, não demora muito até as mãos do rapaz tocarem sua cintura enquanto o ar quente da respiração do mesmo atingia a pele de seu pescoço causando arrepios por toda parte.

—  Então, posso jogar fora e comprar novos — Vegas murmura contra a orelha do garoto deslizando calmamente as mãos das costelas até quadril do mesmo, conhecendo sem pressa o corpo que seria seu durante aquele acordo.

O que Vegas não deixaria Pete saber era que, como não mostrava seus gostos para qualquer um, boa parte daqueles brinquedos eram novos e sem uso.

— Okay — Pete diz num sussurro, seus olhos ainda fechados e o corpo tomado por arrepios graças a cada centímetro que aquelas mãos percorriam. Ele quase odiava a forma como seu corpo correspondia ao dele sem pestanejar.

O garoto chupa os próprios lábios em expectativa quando Vegas abre os botões de sua camisa, seu quadril estava colado ao dele e, inconscientemente, se movia devagar.
Não demora muito até que o Vegas suba as mãos até os mamilos rígidos de Pete mas, ao contrário do que o garoto esperava, ele cessa os toques e bruscamente o vira de frente.

— Por que parou? — ele pergunta ofegante, quase ofendido pelo afastamento repentino.

— Por que não está usando mais? — Vegas pergunta e Pete franze o cenho confuso só se dando conta do que ele falava falando quando o mesmo aponta para seus mamilos. Os piercings.

— Eu não uso sempre — Pete diz tentando se recompor e o rapaz se afasta voltando a se sentar na cama.

— Vai colocar. 

— Não — Pete diz com seu tom superior habitual e empina o nariz sentando-se em sua mesa de estudos — Você não manda em mim só porque tem umas fotos.

— Não mando em você porque tenho umas fotos? — Vegas repete e Pete assente como se fosse óbvio. 

— É. Apesar da nossa situação, eu não sou sua puta e nem uma boneca inflável com quem pode transar quando der na telha — Pete esclarece ao que se levanta de novo apontando o dedo para Vegas — Se quiser manter essa chantagem de merda eu exijo que tenhamos limites e horários. 

— Você exige? — Vegas questiona em tom divertido e Pete assente. Ele sabia que não podia exigir muita coisa, afinal, tinha mais a perder do que Vegas mas também não podia deixá-lo fazer o que quisesse quando quisesse ou acabaria comendo na mão dele mais do que já estava — Ok, Pete, limites e horários. Certo? O que tem em mente? 

TOXIC || VEGASPETE Onde histórias criam vida. Descubra agora