Capítulo XI - A Cachoeira

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Dominado pelo desejo e sem inibição a beijei fervorosamente apreciando seu gosto. Me deitei por completo com ela por cima e deixei que explorasse meu corpo. Ela não foi gentil e gostei disso. Sua selvageria e sensualidade estavam aquém de qualquer um e tocá-la estando neste momento raro só despertou meu lado primitivo. Sem pressa e liberto de qualquer censura a virei tirando sua bata. Utilizei a roupa com um lençol quando a deitei e tomei seus seios com os lábios. Seu arfar me instigou e sem rodeios fui agressivo os provando parando somente quando estavam extremamente rígidos e parcialmente vermelhos. A fitei como um lobo e vi seu engolir em seco antes de contorce-se ao meu toque em seu íntimo, este feito com calma tendo a visão que me vinha a mente desde o primeiro dia. Luxuria e prazer se misturavam com seu gosto que escorria entre as pernas com minhas carícias. Sem ar e ciente de que não aguentaria por mais tempo nos uni com desespero e parei completamente ao sentir sua pureza

- Vanessa - ofegante tentei parar de tremer – por que não contou? – vi o sangue de sua inocência indo embora e me preocupei em ter a machucado. Senti sua mão delicada sobre meu rosto me roubando a atenção e me tranquilizando

- Faria diferença? – sorriu com malícia se virando e ficando por cima – até então não tinha sentido tamanho desejo para me entregar – não consegui conter o arfar alto quando ela desceu com força terminando de romper seu íntimo. Seus olhos faiscaram ao me ver vulnerável e essa mulher a pouco virgem se tornou incontrolável fazendo-me explodir depressa

- Amo-te – declarei com ela deitada em meus braços – consegue entender isso? – a olhei enquanto nos recuperávamos e puxei sua mão para meu peito – sente? – ela acenou e eu beijei sua testa – obrigado por escolher-me – seu sorriso demonstrou cumplicidade

- Me sentenciei por isso

- Como?

- Por meus costumes, me entregar a um Yank desonra minha linhagem

- Há pouco disseste-me para despir-me de meus valores morais – a fitei – agora peço-te que faças o mesmo – suspirei - Não quero despedir-me e ver que me enxergas como um yank. A todos não me importa, mas você se referir a mim assim, machuca

- Por essa noite?

- Ela é tudo que temos

- Depois dela já não nos veremos mais – a beijei com urgência sentindo o peito fadigado por seus dizeres. Dessa vez não tivemos pressa e com calma demonstrei que meu interior também era manso e intenso. Tive o controle a fazendo arfar meu nome e me deliciei com a sensação de atravessar o fogo que essa mulher era. A tive de todas as formas tendo como testemunha a Lua que iluminava seu rosto suado e me dava a dádiva de poder memorizar seus traços únicos. A minha índia.

Quando acordei na manhã seguinte de fato estava sozinho e me assustei ao ver minhas roupas ao lado com uma pena em cima. Senti o peito fechar não querendo imaginar que o ontem era tudo que tinha de si e me esforcei para não cair em desespero ali. Juntei o pouco de orgulho que tinha para vestir-me e sair do nosso lugar sem a certeza de encontrá-la novamente 

Zanessa - Colors of the WindOnde histórias criam vida. Descubra agora