14.

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EVENTUALMENTE, eles dormiram. Ela meio que desmaiou. Finney podia ver o quão cansada ela estava, extremamente exausta, ela parecia mesmo fraca. Foi também quando ele notou o ferimento na cabeça dela, estava feio, assim como os outros. Ele engoliu em seco e tirou o cabelo dela do rosto dela, a fim de a deixar mais confortável. Ele estava com medo, mas ainda assim, ele se sentia aliviado que ela estivesse viva. Ele realmente sentiu a falta dela, ele ainda estava apaixonado por ela. E ele pensou sobre isso antes de dormir.

Quando ele acordou, ainda estava tudo silencioso. Ele tinha a visão perfeita do telefone, e ele podia jurar que estava vendo uma espécie de sombra em relevo ao lado do telefone, e ele estava tentando pegar o telefone.

- Para... - Finney murmurou.

- Parar com o que? - Ele ouviu a voz do sequestrador. E foi quando ele percebeu que Alice também estava acordando, porque ela levantou com o susto, já puxando Finney pelo braço pra trás. Tentando se afastar do sequestrador.

Quando Finney notou que ela estava ao mesmo tempo, tentando se esconder atrás dele, segurando seu pulso com força enquanto sua outra mão ia ao buraco sangrento da sua barriga. Ele decidiu se colocar na frente dela.

- Estamos com fome - Disse ele. Ela só acentiu.

- Como estão seus olhos? - O sequestrador perguntou. Agachado de frente pra eles.

- Doendo - O Blake respondeu.

- Bem, eu não posso trazer comida agora - O mascarado falou normalmente enquanto levantava.

- Tem alguém lá em cima, né? - Alice chamou a atenção, ela parecia pensativa - Alguém que vai te ver...

- Não se preocupe com isso - O homem foi andando até a porta - Ele não vai ver nada...

- Ele? - Alice questionou.

- Eu tenho que ir agora - Ele soou com certo desprezo.

- Se você não veio nos alimentar o que você veio fazer? - Finney questionou antes dele fechar a porta.

- Eu vim olhar vocês... - Ele disse, olhando fixamente pros dois. Finney foi mais pra trás e Alice agarrou o pulso dele com mais força - Eu só vim olhar pra vocês... - Ele repetiu. Então a porta fechou.

- Ele ta trancando a porta - Alice murmurou, pensativa.

- Tinha alguma coisa no telefone - Disse Finney, olhando pro telefone.

- Não se preocupe com isso - Ela disse em seguida, o fazendo a olhar - Sério, é o menor dos seus problemas...

- E qual o pior?

- Você quer que eu faça uma lista? - Ela o encarou indignada - Começa pelo sequestro...

- Eu nunca adivinharia isso - Ele ironizou. Ela piscou incrédula.

- Esqueça. Eu lembrei de algo - Ela levantou e começou a mancar até o banheiro - É pra você vir comigo - Ela chamou.

- Ata - Ele levantou e foi atrás dela, parando na porta do banheiro.

- Ta vendo o tapete... Carpete... Enfim! O azul? - Ela apontou, óbvio que ele via - Embaixo tem um piso solto, tem terra embaixo dele, tem terra embaixo do piso e da pra cavar um buraco e chegar do outro lado - Ela explicou se apoiando na parede, recuperando o fôlego - Bruce não teve tempo... Mas Vance disse que as regras mudaram, então... Eu não sei, talvez tenhamos tempo... Talvez não... Eles não falam essas coisas básicas - Ela respirou fundo, e Finney observou ela levar a mão a ferida na barriga mais uma vez no dia.

ATLANTIS ; the black phoneOnde histórias criam vida. Descubra agora