2.2. Provocando... Uma aposta.

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"O amor é uma ilusão: quem um dia me deu sorrisos hoje partiu meu coração."


Agh! — solto um granido, injuriado.

Bato à porta da minha casa e vejo o meu irmão e o seu melhor amigo pularem de susto no sofá com o estardalhaço da minha entrada na casa, desviando sua atenção totalmente para mim com seus olhares esbugalhados.

É, óbvio, que ignoro.

Idiota, idiota! — repito, o que Lee Taeyong acabou de se tornar para mim, não me importando com a presença dos dois.

Lee Taeyong é um grande idiota, que acabou de partir o meu coração de uma maneira tão estupida e incompreensível, que não consigo nem entender o que aconteceu nessas ultimas horas. Eu consigo sentir a mágoa começar a me cercar, em simultâneo, que pensava e repensava na nossa conversa no carro e em seu apartamento.

O que eu não percebi? Será que a verdade dos meus questionamentos estavam diante dos meus olhos esse tempo todo? Como eu tive forças — como ele teve coragem! — pra jogar sem pestanejar o nosso relacionamento de quatro anos com uma briga tão tosca como aquela? Eu realmente devo ser imatura enquanto ele estava no mesmo nível em ser um idiota...

Eu deveria ter pelo menos cuidado dos machucados dele, se eu soubesse que íamos terminar assim... Droga, não consigo nem ficar com raiva dele!

Idiota, idiota, idiota!

— O que houve, Abby? — questiona o meu irmão, cheio de curiosidade enquanto tenta camuflar isso.

Finjo não notar os ouvidos e a atenção aguçada de Jaehyun ao seu lado, esperando a minha resposta, já que meu irmão havia feito a pergunta pelo dois. Solto um longo suspiro, que sai meio entrecortado, porém, engulo o choro; a única plateia que irá me ver chorar é o meu quarto e as coisas que estavam dentro dele e ninguém mais, apenas os objetos cheio de memórias e...

Não chore, Abby.

Contudo, cedo ou tarde, ambos iriam saber o que aconteceu e é melhor saberem de mim, do que por terceiros.

Caio no sofá e subo as pernas para abraçá-las com os meus braços, ficando encolhidinha no canto do sofá menor, ao lado do que ambos estão sentados. Queimando um ponto qualquer do chão com o meu olhar enquanto soco toda a minha tristeza dentro de mim, preparo-me em dizer em voz alta o acontecimento mais triste e inesperado, que eu poderia pensar que um dia iria acontecer, enquanto eu concretizo para mim e para eles esse termino horrível.

Céus, por favor, que o Winwin não der um de irmão super protetor e queira ir atrás do Taeyong assim que eu contar.

— O Taeyong terminou comigo. — conto, com a voz tão baixinha que ambos tiveram que se inclinar na minha direção para escutarem bem.

Provocação  •Jaehyun Fic•Onde histórias criam vida. Descubra agora