ESSE LIVRO É RECOMENDADO PARA PESSOAS MAIORES DE 18 ANOS!!!!
Plágio é crime.
História completa
Quando Nayla Vizzotto, uma jovem universitária de 20 anos, descobre estar grávida após um relacionamento abusivo com Phillip, sua vida muda drasticamente...
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Ao longo dos meus trinta anos, cruzei com diversas pessoas, e nenhuma delas se assemelhava a Nayla. Ela irradia uma pureza que parece intocada pelo mundo ao seu redor, como se estivesse protegida por uma bolha de inocência. Me vejo atraído por essa pureza e pela luz que ela emana, também me sinto compelido a manter uma distância segura. Porque sei que, se eu me deixar levar por essa atração, estarei arriscando não apenas a minha própria paz, mas também a dela.
Nayla tem uma vida inteira pela frente, e carrega consigo uma grande responsabilidade como mãe. Não seria justo, nem correto permitir que qualquer tipo de sentimento floresça entre nós, especialmente quando sei que não posso oferecer a ela mais do que uma amizade repleta de cuidado e respeito. Então finjo não perceber a faísca de atração que brilha em seus olhos quando estamos juntos. Não notar os pequenos gestos de gentileza e preocupação que ela tem para comigo. E também finjo não sentir o meu próprio coração acelerar sempre que estamos próximos demais.
Esse é um jogo perigoso, preciso sufocar qualquer emoção que possa surgir dentro de mim. Ela merece alguém melhor do que eu, alguém que possa oferecer-lhe um futuro verdadeiro e estável. E eu não posso me permitir ser aquele que a desaponta no final.
Mas quem disse que a vida concorda com meus pensamentos?
Após a noite em que chorei nos seus braços, tenho mantido uma distância razoável, mas isso se torna praticamente impossível quando a vejo, pela janela da cozinha, usando uma mini-blusa que revela toda sua barriga, juntamente com um micro short que não esconde nada, arrastando uma caixa grande pelo jardim.
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Largo minha xícara na bancada e saio de casa aos tropeços.
— Você não consegue ficar quieta um minuto? — bufo tirando a caixa das suas mãos.
— Não lembro de ter pedido sua ajuda — ela retruca, estufando o peito e bate nas minhas mãos puxando a caixa para si. Seu olhar feroz quase me faz recuar, não parece um bom dia para irritá-la. Mas algo dentro de mim se acende pela sua resposta ríspida.
— Não quero ficar escutando o barulho de uma ambulância porque minha vizinha grávida se nega a pedir ajuda — provoco, fixando meu olhar nos seus para não encará-la de cima a baixo.
