⚜CAPÍTULO 26⚜

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Depois que ele saiu do meu quarto naquela noite, fiquei confusa

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Depois que ele saiu do meu quarto naquela noite, fiquei confusa. Por que Dante se afastou tão abruptamente? No início, não consegui entender. Parecia haver algo mais naquela saída, mas resolvi não questionar. E quando acordei de manhã, ele estava ali, ao meu lado, como se nunca tivesse saído. Preferi deixar esse assunto de lado por ora.

Agora, depois de ter acordado, parece que todos decidiram que eu sou uma boneca de porcelana prestes a se quebrar. Cada movimento que faço é seguido de olhares preocupados e perguntas repetitivas. Dante é o pior de todos. Desde o momento que acordei, ele não para de me perguntar se estou bem. Sei que é por preocupação, mas a atenção excessiva começa a me sufocar.

— Nayla, está tudo bem? — Dante pergunta, mais uma vez, enquanto ajeita meu travesseiro. É a quinta vez em menos de uma hora. Sua testa franzida, os olhos fixos em mim, como se qualquer mudança na minha respiração fosse um alarme.

— Sim, estou bem — respondo, tentando manter a calma, mas meu tom já entregava minha irritação. — Juro por Deus, Dante, se você me perguntar isso mais uma vez, eu te coloco para fora daqui! — completo, sorrindo, fingindo inocência.

Ele para por um momento, os olhos se arregalando levemente, e então, algo muda em sua expressão. Ele solta uma risada baixa, genuína.

— Você? Me colocar para fora? — pergunta, erguendo uma sobrancelha e cruzando os braços duvidando de mim. — Eu adoraria ver você tentar.

Reviro os olhos, mas não posso evitar um sorriso. A tensão começa a se dissipar.

— Não me tente, querido — respondo, tentando parecer séria, mas o riso já estava pronto para escapar. — Estou fraca, mas não indefesa!

Ele ri mais uma vez e se inclina um pouco mais próximo, os olhos suavizando.

— Olha, eu só estou tentando cuidar de você. — solta, fazendo drama. — Afinal, você acabou acordar de um coma. Sei que você é forte, mas todo mundo precisa de um pouco de cuidado de vez em quando, não acha?

— Um pouco de cuidado, tudo bem — digo, levantando uma sobrancelha. — Mas você está me tratando como se eu fosse feita de vidro! Eu só quero um minuto sem alguém me perguntando se estou bem, se preciso de mais um travesseiro, ou se estou com dor!

Ele me olha por um momento, como se ponderasse a resposta. Depois, sorri de lado.

— Então, nada de travesseiros extras? — brinca, já se afastando, mas ainda com aquele olhar de quem está se divertindo com minha frustração.

— Não! — exclamo, rindo. — Só me deixe respirar, Dante!

Ele ergue as mãos em rendição.

— Tudo bem, tudo bem. Prometo que vou tentar me controlar.

Ele me olha de cima a baixo, tentando manter a promessa, mas percebo o quanto ele se esforça para não me perguntar mais nada. A cena toda me faz rir de verdade dessa vez.

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