Kiss?

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NORA EVANS, Point of view↳Kiss?↲1975

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NORA EVANS, Point of view
Kiss?↲
1975.

As palavras de Flora martelavam em minha cabeça.

"Será que gosta dele?" " ele nunca olharia para você." " Está enlouquecendo."

Eu o conhecia a anos, nunca o vi de uma maneira diferente, mas esse ano..tudo parece diferente.

Vou até a Torre de Astronomia, gosto de me refrescar e pensar aqui.

Assim que ponho meus pés no degrau final vejo uma pessoa.

— Desculpe. — disse me virando para sair.

— Não, fique. — voz rouca soou calmamente sobre o lugar vazio e frio.

Merda, por que ele? Sempre ele? Vai arranjar o que fazer.

Me aproximo lentamente e calmamente.

— O que está fazendo aqui? — perguntei cruzando os braços.

—  Eu que lhe devo perguntar. — disse quando me paro ao seu lado. — Não deveria responder, e nem vou.

— Poderia parar de ser grosso por alguns minutos? — pergunto o fazendo ele me olhar. — Por que me trata assim? Por causa que sou nascida trouxa? Por causa de minha irmã? O que eu lhe fiz para me tratar assim?

O menino continua parado no mesmo lugar, mas vira o rosto para a paisagem.

— Nada, você não me fez nada. — respondeu o garoto sem nenhuma expressão. — Só não posso ser amigo de um nascido trouxa, minha família já é dura demais com o meu irmão. Não quero que me odeiem também.

— Sirius é uma das melhores pessoas que já conheci, sei de sua família e tenho desprezo por ela, só por causa de uma casa de uma escola ele é tratado assim? Que ótimos pais!, não pode se relacionar com nascidos trouxas, não pode ser ele mesmo, não pode decidir seu futuro. — disse olhando para o garoto que logo me olhou também.— E você só se importa com o que seus pais pensam!, parabéns. Você é o filho favorito.

— O que você quer que eu faça? Não quero ser igual ao meu irmão. — disse se virando para mim.

— E eu não quero que seja igual a ele, mas sim que seja você mesmo. Eu não quero esse Regulus que aparenta ser por causa de seus pais, eu quero o Regulus que é ele mesmo. — me viro para o rapaz e cruzo os braços. — Sabe a diferença entre você e seu irmão? Seu irmão não liga para opiniões, seu irmão é ele mesmo e ele é feliz aqui. Você só vive de aparência e medo, perde chance por causa de um título idiota.

— Não me compare com o meu irmão. — disse o rapaz se aproximando.

— Não estou te comparando, mas sim dizendo a diferença. Deveria ter mais coragem e atitude. — disse revirando os olhos.

— Não sou da Grifinória, e sim da Sonserina. Você quer uma atitude? Então terá uma atitude. — disse se aproximando e colocando suas mãos em minha cintura, colando os nossos corpos.

Ele olha nos meus olhos e para minha boca, ele me puxa para um selinho.

Era um selinho calmo, mas logo se tornou um beijo de verdade. Coloco minha mão em seu ombro ainda o beijando, mas a falta de ar veio.

— Por que me beijou? — perguntei meio ofegante.

— Por que retribuiu? — perguntou dando um sorriso de lado.

Recuperei o ar e o puxei novamente para um beijo, estava tão quente e tão...

Até que escutamos um barulho e nos afastamos, fingi que estava olhando para vista enquanto o menino fingia que estava mexendo em algo.

— Regulus? Nora? — pergunta o castanho confuso.

— O que estão fazendo sozinhos aqui? — perguntou Sirius sorrindo maliciosamente.

Me viro para os dois e vejo Sirius com a gravata aberta em seus ombros e com a blusa desabotoada no começo, Já Remos estava de capa  e estava sem gravata. Os dois estavam com mãos dadas.

— Eu estava admirando o céu, mas seu irmão estava me irritando. Agora eu que pergunto, o que estão fazendo os dois aqui, quase sem uniforme e de mãos dadas? Hum? — pergunto cruzando os braços na altura do peito.

— Nada. — respondeu Remos.

— Quem nada é peixe. — digo em um tom irônico.

— A mocinha está muito respondona, vai ficar de castigo. — disse o mesmo rindo.

Apenas reviro os olhos e olho para o lado, vejo a expressão de Regulus de raiva.

— Vamos indo, deixarei vocês sozinhos. — puxo Regulus pelo o braço.

Descemos as escadas e no meio o rapaz para.

— Você não tinha outra desculpa? — perguntou o mesmo se soltando com raiva.

— Não, cala a boca e vem. — respondo revirando os olhos.

 — respondo revirando os olhos

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𝐓𝐎 𝐄𝐕𝐀𝐍𝐒 | Regulus  Black (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora