She.

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REGULUS BLACK, Point of view

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REGULUS BLACK, Point of view.
She.↲
1975.

ALGUNS ANOS ATRÁS..

SONSERINA. — grita o chapéu em minha cabeça.

Dou um sorriso leve e orgulho, me levanto e caminho até a mesa enquanto me aplaudia.

Me sento ao lado de um menino e volto aprestar a atenção.

— Senhorita Evans, Nora. — disse a mais velha mantendo os olhos no pergaminho.

Uma bela menina de cabelos ruivos, ondulados, logos, com a pele pálida, algumas sardas, olhos azuis brilhantes e chamativos, um leve sorriso em seu rosto, com bochechas vermelhas e lábios levemente rosados. Senta- se na cadeira.

— Hum... o que podemos ver aqui? — dizia o chapéu. — Posso ver que tem ambição, tem coragem e inteligência de sobra. Vejo também um lado tão gentil em seu coração e doce que chama atenção, Vejo que gosta de se aventurar e é bastante teimosa e orgulhosa, vejo que é competitiva... sem dúvidas, você vai para GRÍFINORIA. — grita o chapéu a fazendo sorrir de orelha a orelha.

A menina caminha até a grifinória, noto que se senta ao lado de outra menina ruiva e um menino de cabelos castanhos chocolate. Com certeza são mais velhos que ela.

Duas meninas passam por ela e dão um tchauzinho sorrindo, ela retribui ainda sorrindo.

Ela olha em direção da mesa da Sonserina ainda sorrindo e seus olhos param em mim, vejo o sorriso da menina abrir ainda mais.

Não faço nada, apenas a observo.

O jantar começa e a menina ainda olhava, reparei que meu irmão se aproximou e se sentou ao seu lado.

Vejo que os dois riam de algo, não sabia o que era.

— Venham!, vamos mostrar onde fica o dormitório da Sonserina. — disse o monitor.

[...]

Observava o céu atentamente, era noite de lua cheia e estava na torre de astronomia.

Sei que havia passado o toque de recolher, mas quem liga? Eu não me importo muito.

— Ah, me desculpe. – soou a voz doce e calma feminina na sala.

Olho para trás e vejo a mesma ruiva que tinha visto no salão principal.

Viro minha cabeça e continuo a observar.

— Está tudo bem? — pergunta se aproximando.

— Sim..– respondo baixo e ainda encarando a lua.

— A Lua é linda, não é? — a menina diz tranquilamente ao meu lado. Apenas concordo com a cabeça. — Eu sou a Nora Evans, e você?

Nunca tinha ouvido falar desse nome em minha vida, mas já escutei meu irmão enviando uma carta a uma tal de Lily.

— Regulus Black. — respondi a olhando.

A dona dos belos olhos azuis e ruiva, sorria de orelha a orelha.

— Irmão do Sirius? Ele é uma ótima pessoa. — perguntou a garota animada.

— Sim, eu sou. — respondo desviando o meu olhar para a lua. — você é nascida trouxa?

— Sim, por quê? — pergunta a garota ainda sorrindo.

— Nunca tinha ouvido o seu sobrenome na escola, boa noite. — me viro a deixando sozinha.

TEMPOS ATUAIS..

Sempre escutei desde pequeno que nascidos trouxas eram vermes, e coisas piores.

Eu achava isso, mas eu nunca fiquei tão mexido com uma pessoa.

Seu sorriso era tão chamativo que deixava qualquer um louco.

Escuto a sua voz e fico calado, gosto de escuta-lá das vezes. Sua voz me calma.

— O nome dele é Jonh!, ele é da Sonserina e ele é lindo. Já o viu? — perguntou a outra voz feminina.

— Jonh? Brown? Ele era o menino que mandava cartas para mim escondido, se lembra? — perguntou a menina rindo.

— Sim!, " Você é o amor da minha vida.", " Vamos nos casar e ter uma filha chamada Eleonor." — imitou a menina rindo junto. — como ele descobriu que ama o nome Eleonor?

— Não sei!, mas se realmente tiver uma filha ela se chamará Eleonor, gosto de pensar em chamá-la de Nor ou Ele. O Significado é muito lindo também, resplandecente ou a reluzente. É um nome francês, no caso uma adaptação. — disse a menina muito pensativa. — eu me apaixonei por esse nome e até hoje não o esqueço.

— Não quero ter filhos! — comentou a morena ao seu lado.

— Então será a madrinha. — as duas começam a rir mais alto e entram no salão comunal da Grifinória.

Sua risada era música para os meus ouvidos, como pode ser tão....linda?

Eu não posso gostar ou me apaixonar por ela, aquele beijo foi um erro.

Eu não posso gostar ou me apaixonar por ela, aquele beijo foi um erro

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𝐓𝐎 𝐄𝐕𝐀𝐍𝐒 | Regulus  Black (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora