"- Não posso! - responde o moreno abaixando a cabeça.
- Por que? Por causa de eu ser nascida trouxa? Se importa tanto o que seus pais pensam? Olhe nos meus olhos e diga que não sente nada. - disse a ruiva - VAMOS REGULUS, ME RESPONDA.
- Nora, se aca...
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REGULUS BLACK, Point of view.
Eram 22:30 da noite e o cheiro de álcool já se alastrava pelo o lugar, pessoas dançando, pessoas flertando, pessoas fumando, pessoas subindo para os dormitórios, pessoas chegando, casais brigando. Essa era a famosa festa da Sonserina.
Tinha uma menina sentada em meu colo, seu cabelo era castanho claro, não consegui ver seu rosto e também não me importei. Estava com um copo de whisky em minha mão direita, já minha mão esquerda acariciava a garota.
Estava sentando em uma prontona que tinha uma ótima visão da comunal, ao meu lado estava Filippo e Benjamim, meus melhores amigos.
Filippo fumava junto com Benjamim.
Olhei para porta e vi que tinha chego três garotas, mas a do meio me chamava atenção, sempre chamou.
Ela usava roupas simples, mas ainda sim ficava linda e a valorizava ainda mais. A ruiva parecia procurar alguém, mas os seus olhos se encontraram nos meus. Durou pouco, porque logo ela desviou e começou a andar.
— Sua irmã chegou. — anunciei ao Campbell, ainda seguindo a ruiva com o olhar.
Ele larga o maço de cigarro que está em sua mão e ajeita sua roupa, bebe algo e vai até elas.
Seu objetivo não é sua irmã, já sei até quem é.
Tiro a menina de meu colo e me levanto caminhando até eles.
Vejo que ele está falando com Nora, mas eu apareço no final da conversa.
— Estou atrapalhando? — perguntei olhando para a menina que estava me deixando maluco, mas não posso admitir. Infelizmente ela nasceu trouxa.
— Está! — respondeu a garota com um sorriso provocador, mas desviou seu olhar para Flora que parecia discutir com Benjamim. — Flora!
A garota não deu importância para a amiga, continuou a discutir com Benjamim.
— Some daqui, seu bobo da corte!— disse a garota com raiva em suas palavras.
— Ficou brava, Minha queria? — a garota abriu a boca para responder, mas a ruiva a puxa e sussurra algo em seu ouvido. A Campbell respira fundo e o encara com desprezo.
— Não me chame de "minha querida", eu não sou sua para começar e nem de ninguém. Querida eu sou a querida de meus pais, de minhas amigas. Eu sou querida por elas! Por você não! — respondeu a garota saindo e indo em direção aos copos de bebidas, mas Benjamim a segue.
