"- Não posso! - responde o moreno abaixando a cabeça.
- Por que? Por causa de eu ser nascida trouxa? Se importa tanto o que seus pais pensam? Olhe nos meus olhos e diga que não sente nada. - disse a ruiva - VAMOS REGULUS, ME RESPONDA.
- Nora, se aca...
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NORA EVANS, Point of view, 1975.
Na noite passada Anne voltou para casa, ela tomaria uma decisão importante em relação ao bebê. Na noite passada decidi que não iria mais aceitar Regulus!
Eu quero viver um romance, eu quero alguém que me escolha e me proteja em primeiro lugar.
— Eu acho que você fez bem.. — disse Flora dando um beijo em minha bochecha. — até mais namorada gostosa, boa aula.
— Boa aula, namorada. — disse depois de oferecer um leve sorriso a morena.
Me sento ao lado de Black, já que ele é meu novo par nas aulas de poções.
— Bom dia, Evans. Podemos conversar? — perguntou o rapaz passando um braço sobre o meu ombro.
— Tire suas patas asquerosas de cima de mim! — o repreendo mexendo meus ombros. — Não tenho tempo, Black.
Já não estava com paciente para atura-lo.
[...]
Regulus passou a aula toda me encarando, mas não disse nada, apenas prestei atenção.
Estava saindo da aula mas sinto uma mão fria me puxando.
— Isso me irrita para um caralho! — resmungo respirando fundo. — qual é o problema das pessoas de ficarem puxando as outras?
— Por que está mais nervosa que o normal? — pergunta o rapaz mais alto me pressionando contra a parede.
— Essa é a última vez que pergunto ou digo algo assim, Black! — respiro fundo e olho no fundo dos seus olhos, percebo que sua pupila dilata. — Quais são seus sentimentos em relação a mim?
— Eu gosto de você, Nora! Gosto pra caralho. — sinto que ele está sendo sincero, mas sinto um tom de tristeza em sua voz . — Mas eu tenho medo, muito medo. Tenho medo da minha família pode fazer com você e comigo. Eu não me sinto pronto..
— Regulus, se você gosta de mim mesmo, tentaria deixar esse medo de lado. Não pode se privar de viver para viver com medo. Eu quero viver um romance, quero me sentir amada, quero alguém que me assuma para o mundo, eu quero me sentir respeitada e quero amar com toda a minha alma! Eu sou jovem e mereço ser feliz, igual a você... — encosto minha testa na dele. — Eu te espero, espero você não ter medo, eu espero por você.. mas eu não posso viver te esperando.
Ele pega em minha cintura e eu encaro aqueles lindos olhos verdes.
— Eu amo seus olhos..— ele sussurra para mim, respiro fundo e abro um sorriso.
O rapaz se afasta de mim e eu saio da sala.
UMA SEMANA DEPOIS:
01 de dezembro de 1975.
O natal estava chegando e infelizmente terei que ir para casa.
Já não falei mais com Regulus, Anne não responde as minhas cartas e estou cada vez mais próxima de Filippo.
— Acredito que nós teremos que fazer os NOMs! — comentou Flora olhando para o seu livro com desprezo. — Estou nervosa!
— Você é muito inteligente, Flora. Vai conseguir fazer sem problemas nenhum! — digo dando-lhe um sorriso para reconforta-lá.
— Bom dia, meninas! — disse o Sonserino sorrindo e olhando diretamente para mim.
— Bom dia, Filippo! — respondo retribuindo o mesmo sorriso e a mesma animação.
Olho para trás do rapaz e vejo Regulus passando um pouco estressado, volto a minha atenção para o rapaz que ainda sorria para mim.
[...]
Me deito em cima de minha irmã mais velha.
— Ei, isso doeu! — disse Lily resmungando.
— Desculpa ae, senhorita sensível. — digo em um tom de ironia.
Me endireito e deito ao seu lado.
— Sinto que está triste! — digo ao reparar os olhos tristes de minha irmã.
— Severus sendo um idiota como sempre! — disse depois de esconder seu rosto em sua almofada.
— O que ele fez dessa vez? — pergunto mexendo em seu macio cabelo.
Lily e Severus eram amigos, mas ele começou a fazer bullying com ela. A chamando de sangue ruim e essas coisas, um dia Lily disse isso a James que na mesma hora foi tirar satisfação com Severus. Sei que minha irmã sente falta dele, mas ele havia mudado e Lily precisa aceitar isso.
— Não quero falar sobre isso! — a puxo para um abraço forte.
[...]
06 de dezembro de 1975
FINALMENTE!! ANNE VOLTOU!!
— Anne!! — corro até a loira que sorria para mim. Assim em nós envolvemos em um abraço sinto meu ombro molhar. — está chorando? — me afasto do abraço e vejo a expressão triste da menina. — o bebê...
— Sim, eu o abortei! — disse a menina chorando ainda mais. — não tive escolha, Nora!
A envolvo no abraço mais forte que já dei em toda minha vida.
— Está tudo bem! — sussurro em seu ouvido tentando acalmar-lá.
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Ϟ
→ Peço desculpa pelos os erros de português!
→ Estou tentando ser mais ativa no tik tok! Me sigam lá 🫶🏽
→ Vocês gostam de pilot de gravidez? Confesso que não sou muito fã e não sei que eu tinha na cabeça, mas enfim.
