A promessa

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Após a discussão, Eijirou chorou até pegar no sono e teve, o que parecia ser, outra continuação do sonho em que era um rei e Izuku o seu conselheiro.

Primeiro Eijirou entrou no salão de festas do castelo. Vários criados andavam de um lado para o outro para finalizar a decoração do ambiente (provavelmente para o tal casamento.)

O jovem rei viu seu conselheiro olhando para um arranjo de rosas vermelhas em uma das mesas, então foi tranquilamente até ele...

- Gostou das flores? - Eijirou perguntou parando ao seu lado.

O esmeraldino teve um sobressalto.

- S-sim! São muito bonitas, Vossa Majestade.

- Sabe por que escolhi rosas vermelhas para a decoração?

- Porque vermelho é a sua cor favorita?

- É... Também. - O rei sorriu. - Mas o verdadeiro motivo é porque rosas vermelhas me fazem lembrar de nós dois.

Izuku o encarou por alguns segundos, confuso. Então o rei continuou sua explicação:

- O vermelho das pétalas, claro, representam a mim. E o verde dos espinhos é você. E sabe por quê?

- Porque... Verde é minha cor favorita?

O rei riu.

- Verde combina mesmo com você, principalmente por causa os seus olhos, mas não é por isso...

- Então o que é?

- Não consigo me aproximar de você sem que me espete, Izuku.

O jovem conselheiro desviou o olhar, incomodado.

- Faço isso para protegê-lo, Vossa Majestade.

- Como me proteger se o que faz apenas me machuca?

- Algum dia irá entender.

- Izuku... - O rei pegou no ombro do conselheiro e o virou para que pudesse olhar em seus olhos. - Este casamento era pra ser nosso. Você até está usando a aliança que te dei.

O conselheiro escondeu a mão com o anel de prata atrás de suas costas. Seu rosto ficou corado.

- A-aliança? Q-q-que aliança? - Gaguejou.

Eijirou se aproximou dele. O conselheiro recuou dois passos para trás, mas o jovem rei o pegou pelo braço e segurou a mão que ele escondia. Observou a aliança de prata por um tempo, segurando carinhosamente a mão do conselheiro com as duas mãos e lhe deu beijou. O esmeraldino a retirou rapidamente do rei, cobrindo o local do beijo com sua outra mão. Se afastou olhando para os lados, conferindo se alguém estava olhando e encarou o rei com um olhar assustado. Eijirou riu risonho novamente.

- Com licença, Vossa Majestade... - Um mordomo se aproximou logo atrás de Izuku, fazendo-o dar um pulo pelo susto. - Quais destes aperitivos o senhor prefere para a festa?

Eijirou se aproximou e pegou um canapé de caviar e outro de salmão. Os devorou em uma só mordida.

- Humm! Os dois estão muito bons! Sinceramente estou em dúvida do qual escolher... Izuku?

- S-sim, Alteza? - Disse o conselheiro, nervoso.

- Poderia me ajudar? Prove um desses e me diga qual o melhor.

- Hã... Não sei se minha escolha o agradaria...

- É claro que agradaria! Ande! Experimente!

Com relutância, o jovem conselheiro comeu os canapés. Mastigou lentamente, analisando qual tinha o melhor sabor. Então, depois de comê-los, chegou ao seu veredito final:

Imprevisível Destino (KiriDeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora