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Reggie P.O.V.

      Abri os olhos com pouca vontade, me adaptando à claridade. Olhei no relógio, que marcava 12h23 e pensei que deveria ter levantado mais cedo. Mas dado o silêncio que estava na casa, ninguém havia acordado ainda, provavelmente. Foi então que percebi uma sensação quente e até aconchegante no meu peito. Era Luke dormindo. Não sei se é a ressaca ou, modéstia parte, meu abraço mas ele parecia tão em paz que senti como se tivesse cometido um crime quando o vi se mexer levemente, achando que o tinha acordado. Dormir ao lado dele ainda é uma sensação indescritível. Mas acordar ao seu lado é ainda melhor. Sei que estamos indo devagar a pedido meu e fico feliz com isso, acho que é o certo porque sinto que precisamos nos entender romanticamente, independente de quanto tempo faz que nos conhecemos. Mas às vezes só quero gritar ao mundo que sou completamente apaixonado por ele e que deixo ele sair por aí falando que é meu dono sem me importar com todos os medos dentro de mim. Um dia vou fazer isso, mas vai ter que esperar, porque agora, infelizmente, vou ter que parar de admirá-lo dormindo. Já que ele não está mais dormindo.

      -Bom dia, gatinho. -Ele fala, com a voz suavemente rouca que me faz delirar por uns segundos.

      -Bom dia. Te acordei? -Ele me dá um selinho antes de responder. Droga Patterson, não escovei os dentes.

      -Não, só dormi o suficiente mesmo. -Sorriu. -Está acordado há muito tempo? Dormiu mal? -Ele pareceu preocupado, fiquei com dó.

      -Não existe dormir mal do seu lado. -O sorriso voltou. -Só acordei faz uns cinco minutos, relaxa. Dormi feito pedra.

      Depois de ficarmos uns minutos nesse chamego do qual eu nunca me canso, resolvemos descer para descobrir se alguém já havia acordado e também decidir o que iríamos comer. Ray havia deixado um bilhete avisando que foi na praça praticar basebol com o Carlos e que o almoço estava em cima do fogão. Quando Luke e eu estávamos começando a comer, as meninas acordaram, surpreendentemente sem ressaca. Ficamos conversando enquanto comíamos, até que chegou o momento de voltar para casa. Esperei até o Ray chegar para agradecer pelo carro e pela hospitalidade e fui caminhando com Flynn e Luke. Deixamos a garota em casa e seguimos para a minha.

      -Não quero te dar tchau. -Falou emburrado ao meu lado, assim que paramos na minha porta.

      -Eu também não quero, mas não avisei que dormiria fora então tenho umas reparações pra fazer. E você também. -Respondi, antecipando o sofrimento de ambos. Ele apenas revirou os olhos. -Olha, é domingo de férias. Temos tempo ainda pra estar juntos, relaxa. -Tentei amenizar a situação.

      -Eu sei, acho que só 'tô ansioso com esse tempo todo sem tanto compromisso. E porque não sei como... -Ele fez uma pausa, como se pensasse com cuidado nas próximas palavras. -Nós vamos funcionar.

      -Da mesma forma que estivemos nesses últimos dias: juntos. Temos três meses para entender o que queremos e-

      -Eu quero você, Reggie. -Me interrompeu de repente. -Só você. Estar com você. Sem usar a escola ou os ensaios como desculpa. Você por você.

      -Luke, eu também quero só você. Só quis dizer que talvez esse tempo nos mostre coisas sobre nós que não saibamos. E vamos ter que lidar com isso, o que não é problema pra mim. Eu só sinto que preciso ir devagar. Tudo bem? -Apenas assentiu com a cabeça. -Eu te amo e isso não é um questionamento. Mas nem tudo é tão fácil.

      -Eu também te amo. -Me puxou para um abraço apertado, que parecia conter tantas emoções que meu cérebro totalmente de humanas nunca saberia contar.

      -Me avisa quando chegar em casa. E se precisar conversar eu 'tô aqui.

      -Aviso. Você também. -Dito isso, ele seguiu a rua em direção a sua casa. Ótimo, agora eu preciso entrar e meus pais obviamente estão em casa. Acho que preciso de alguma espécie de tampões de ouvido.

      -Boa tarde, filho. -É a primeira coisa que escuto ao abrir a porta.  Não satisfeita, minha mãe continua: -não me lembro dos bailes de colégio da minha época durarem tanto assim. Você se lembra? -Virou-se para meu pai. Oh céus, o que foi que eu fiz?

      -Não, não eram assim. Quanta modernidade, hein. -Só pode ser brincadeira que pra encher o meu saco eles se unem.

      -Desculpa não ter avisado. Saímos do baile e fomos para a casa da Julie. Acabamos dormindo lá. -Respondi depois de respirar fundo umas 15 vezes. E prefiro que eles falem mais graça no meu ouvido do que contar a eles sobre o QG. Não sei se eles continuaram falando, só me enfiei no quarto, preciso de paz por cinco minutos. Queria ter ficado com o Luke...

oi gnt ó qm voltou ;-;

acho q eh um dos capitulos mais curtos q eu já escrevi, mas eh só pra fechar essa parte da fic e poder entrar na historia q eu realmente qro e tbm pq tava querendo MUITO atualizar pq eu to com tanta saudade deles e simplesmente não acho mais fic deles😫
t

o realmente querendo voltar a escrever e espero mt q vcs gostem, apesar de ser algo tão bobinho p ler em 2 minutos.
acho q eh isso. se cuidem, bebam água e leiam bastante


xoxo, peters💙

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⏰ Última atualização: Sep 23, 2022 ⏰

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