Narração em terceira pessoa
Na casa de Felipe Todos já estavam se preparando para ir dormir, ali iriam dormir apenas os pais de Felipe, a senhora Maclain, e Bernardo que ainda estava acertando os últimos pontos com Melissa.
Um pouco longe dali estava Gilda, Laila, e Laércio, os três estavam na favela onde Laila morava, mas nenhum dos três saíram do carro.
- estão prontos ?- perguntou Laila olhando para Gilda e para Laércio que estava quase se cagando de medo no banco da frente
- não- falou Gilda negando com a cabeça
- se quiserem podem ficar aqui no carro, eu vou apenas buscar a chave - disse Laila abrindo a porta do carro
- não, nós vamos com você, se irmos podemos morrer e se ficarmos podemos morrer, resumindo podemos morrer de qualquer forma- disse Laércio dando um meio sorriso
Os três saíram do carro e começaram a seguir em direção a entrada da favela, os homens que estava ali armados, logo se prepararam para qualquer atentado a favela.
- o que querem senhoras ?- perguntou um homem que tinha a voz extremamente grossa
- eu sou moradora, e esses dois estão me acompanhando- falou Laila apontando para Gilda e Laércio que estavam tremendo de medo
Os dois homens olharam bem as feições de Gilda e Laércio, e eles contataram que nenhum deles eram perigosos.
- como você é a moradora, vamos permitir a sua entrada, mas seus amigos vão ter que ficar aqui esperando. Tivemos algumas invasões de outras facções em nossa favela, então todo cuidado é pouco - falou o outro homem que estava ali
- pode ir, nós vamos ficar esperando no carro - falou Gilda recuando alguns passos para trás
- negativo, a senhora vai ficar aqui e esperar sobre nossa supervisão, não podemos correr riscos - falou o homem da voz grossa
Gilda com medo decidiu ficar ali sobre a supervisão dos dois homens. Laila entrou na favela e subiu o imenso escadão, após alguns minutos de caminhada ela chega em sua casa. Rapidamente a mulher destranca a porta e pega a chave que estava no porta chaves.
Laércio e Gilda estavam com muito medo do que poderiam fazer com eles. Um dos homens olhava sem parar para Laércio, e isso estava deixando o garoto um tanto quando amedrontado, mais do que já estava.
Laila logo retorna e agradeçe aos homens por lhe deixarem entrar. Os três estavam prestes a sair dali, mas a voz grossa do homem impede que ele continuem
- pede para o moreninho se aproximar - falou ele se referindo a Laércio
O garoto encarou as meninas por alguns minutos, e logo virou se aproximando dos dois homens que estavam armados até os dentes.
- me passa seu número - pediu o homem da voz grossa
- não sou gay - disse Laércio recuando alguns passos para trás
- não estou perguntando, me dá seu número se não querer ganhar uma bala na cabeça de presente - disse o homem apertando a sua arma
Laércio não pensou duas vezes, ele logo pegou a caneta que estava na mão do outro homem e anotou seu número na mão do outro.
- agora pode ir - falou sorrindo
- me diz como se chama pelo menos
- Flávio, agora vá - disse encarando o menor
Os três saíram dali rapidamente. Laila não sabia dizer qual deles estava mais assustado.
- eu poderia ter morrido - falou Laércio encarando Laila que estava no banco de trás
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Manicômio Do Amor
RomanceFelipe, um homem de vinte e cinco anos, trabalha quase o dia inteiro em um hospital psiquiátrico, e as vezes faz plantões na madrugada, ou noturnos. O homem nunca duvidou da sua sexualidade, pois em sua cabeça ele gostava de mulheres desde quando na...