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•DYLAN•

aquele velho realmente parecia gostar muito da neta.
falou tanto dela que fiquei curioso para vê-la de perto.

quando segui ele e fiquei observando de longe, imaginei que a garota que apareceu na rua era ela, pela descrição que ele havia dado minimamente.

fiquei perplexo.
que garota perfeita, puta merda.
seu cabelo, sua pele, seu rosto, seu corpo, tudo parecia fodidamente perfeito nos mínimos detalhes.
fui tirado dos meus pensamentos com seus gritos.

meu semblante fechou escutando suas palavras.
como uma garota tão perfeita por fora poderia ser tão podre por dentro?
fiquei com raiva, querendo descer do carro e estapear a cara dela até fazê-la implorar por perdão.
quando vi o velho chorar e a velha com ele consolar ele, percebi que aparentemente esse tipo de comportamento era normal dela.

não sei explicar o porquê ao certo, mas tomei uma decisão e simplesmente não iria voltar atrás.
ela seria minha e eu iria ensinar ela a me respeitar, como uma cadelinha.

quando a levei para a minha casa sinceramente não tinha planos de deixá-la logo de cara trancada naquele quarto.
mas a vadia era tão folgada que eu sentia que ia quebrar suas costelas a qualquer momento, sinceramente não queria fazer isso, não por agora pelo menos.

com o tempo passando percebi que ela estava mudando, que eu estava conseguindo.
queria demonstrar desprezo, fazer ela achar que eu tinha nojo dela, que ela sentisse nojo de si mesma.
mas toda vez que eu olhava para ela meu corpo parecia arder, minha mente ficava a milhão e eu sentia vontade de tocar seu corpo, apertar ele, beija-la e foder ela até seus olhos lacrimejarem.

quando descobri tudo sobre a sua vida, decidi usar contra ela.
queria ver ela chegar no seu limite, queria que ela partisse pra cima de mim para eu poder botar ela no seu lugar.
sinceramente, meu interior ardia em raiva por saber o que houve com ela, com certeza esse velho iria pagar.
quando disse aquelas coisas para ela, fiquei esperando seus xingamentos e sua marra ser exposta, mas nada.
ela abaixou a cabeça e começou a chorar desesperadamente.
por um momento senti... como se fala? pena?
talvez.
suspirei para não envolver ela em meus braços ou algo parecido e me dirigi até o meu quarto, me jogando na cama.

essa garota estava bagunçando as coisas, não conseguia nem ao menos sair pois não queria deixá-la sozinha.
já tinha muito tempo que eu não fazia uma nova vítima, meu corpo pedia por isso, queria ver sangue jorrando e uma pessoa me olhando em desespero segundos antes da morte.
sabia que precisava sair logo, senão seria Olívia que sofreria as consequências.

me dirigi até a sala novamente, vendo que ela dormia no chão.
bufei.
que garota problemática, queria chutar ela até acordar.

peguei ela no colo e me dirigi até o banheiro, vendo ela acordar aos poucos, seus olhos se arregalaram quando comecei a tirar sua roupa.

-PARA, O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? (ela gritava de debatendo, tentando afastar minhas mãos, o que não adiantava muito pois eu era muito maior e mais forte que ela)

a fitei com raiva.
fazendo ela lembrar que não podia abrir a sua maldita boca sem que eu permitisse.
ela engoliu em seco, seus olhos tremeram, quase ri por ela ser tão medrosa.

-vou fingir que não te escutei falar, então é bom ficar quieta e não me questionar em nada. (eu disse terminando de tirar sua calcinha, deixando ela totalmente nua)

então me virei e comecei a tirar a minha roupa também.
quando terminei olhei de canto para trás, notando que ela estava focada olhando para minhas costas, provavelmente por conta da tatuagem de cobra que eu tinha que se estendia do pescoço até lá.
mas quando me virei para ela seu olhar se direcionou ao meu membro, fazendo ela arregalar os olhos e virar para o lado corada.
fitei seu corpo por um instante.
era tão perfeito quanto eu imaginava, cada curva, cada detalhe.
senti meu pau latejar, então para não perder o controle e acabar fodendo ela ali mesmo, a puxei rapidamente para dentro do box.
a coloquei em baixo da água, vendo seu corpo ficar cada vez mais molhado.

-se lava bem, você tá fedendo. (eu disse para irrita-la, amava fazer isso)

então ela me fitou com raiva, acho que ela odiava que insinuassem que ela era suja.
mas não permitia que ela me olhasse daquela forma.

-vai ficar fazendo cara feia pra mim? (eu grunhi segurando com força seu maxilar, fazendo ela soltar um gemido de dor)

então fiquei olhando por alguns segundos para ela, vendo sua cara de dor e medo, aquilo me exitava pra caralho.
então, sem entender o porquê ou conseguir pensar direito, avancei em seus lábios, a beijando com intensidade, queria fazer aquilo a muito tempo.
no começo ela estava negando, mas quando dei uns tapinhas de leve no seu rosto ela abriu a boca, dando passagem pra minha língua.
quando eu percebi que em um momento ela pareceu ceder e começar a me beijar de volta, fiquei surpreso e mais exitado.
minha mão apertava seu corpo com força e ela soltava gemidos baixos que me deixavam louco.
quando me dei conta de que estava quase fodendo ela ali mesmo, me afastei.
com raiva pra caralho.
não era pra isso acontecer, não era pra ela saber que eu tinha desejo por ela.
ela deveria achar que sinto repulsa dela e da sua presença.
merda, merda.
sai do banheiro na hora, pegando uma das toalhas que tinha no armário do banheiro, mas antes de sair dirigi algumas palavras para ela.

-eu vou sair, pode comer algo quando sair do banho, mas limpe tudo depois, antes da meia noite quero você dormindo.

então fechei a porta.
respirando fundo quando passei por ela, o que essa desgraçada estava fazendo comigo?
precisava sair logo, ficava mais violento do que o normal quando ficava muito tempo sem matar.

coloquei minhas roupas pretas, meu coturno, minha máscara, meu capuz e guardei no meu bolso duas facas.
seria uma noite longa.

Nas garras de um assassino Onde histórias criam vida. Descubra agora