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•OLÍVIA•

acordei com um barulho alto de música, imaginei que fossem os dois lá em baixo.
inclusive, eles pareciam ser pessoas legais, estava feliz de estar convivendo com mais pessoas.
sempre gostei de ficar sozinha pois não gostava de estar na presença de outras pessoas, mas ficar tanto tempo apenas com uma pessoa, me fez desejar ter mais companhia, acho que agora me tornei mais sociável.

logo vi Dylan abrir os olhos também, bufando.

-porra, esses fodidos. (ele grunhiu se sentando na cama e passando a mão pelos cabelos)

-eles devem estar com saudades de você... (eu disse percebendo que eles deviam realmente gostar do Dylan, julgando pela reação que tiveram quando viram ele)

-já disse pra não falar sem que eu permita! (ele grunhiu novamente se levantando da cama. é, pelo visto o humor do Dylan não estava bom)

então, ele trocou de roupa, botando uma calça de moletom e um camisetão preto, acho que nós dois gostávamos de roupas maiores do que nós mesmos.
fiquei um tempo perplexa olhando para o seu corpo, até ele se virar novamente para mim.

-quer me dar caralho? (ele disse ríspido, notando meu olhar sobre ele)

arregalei os olhos e senti meu rosto corar por ser pega no flagra.
virei meu rosto fechando a cara.

-você já está de pijama, então não precisa trocar de roupa, só vem aqui pra eu ver uma coisa. (ele disse ainda ríspido, apontando para sua frente)

então, andei até lá, com receio.
quando cheguei na sua frente ele me virou e levantou minha blusa, percebi que olhava para minha bunda e senti meu rosto corar mais ainda.

-ok, não está curto. (ele disse abaixando minha camisa novamente e indo em direção a porta do quarto)

o segui rapidamente, vendo o mesmo descer as escadas.

-pronto caralho, já acordei. (ele disse para os seus amigos que riam jogados no sofá)

-que bom, porque preciso de ajuda pra preparar a janta. (o homem disse para Dylan)

-por que as mulheres não cozinham? (Dylan disse ríspido e com uma cara fechada)

-sua mulher é visita, queridinho! você não é novidade. (a garota disse com deboche se levantando do sofá)

-vai a merda. (Dylan grunhiu uma última vez antes de se dirigir a cozinha junto com o homem, ela ficava do lado da sala então é como se fossem até o mesmo cômodo)

-então, qual é o seu nome? (a garota se aproximou de mim animada) -eu me chamo Sabrina e aquele é meu marido, Henry! (ela disse apontando para o homem, que fez um sinal de rock com as mãos)

queria respondê-la.
mas Dylan estava praticamente do nosso lado, iria escutar.
fiquei com medo, ele poderia surtar por já estar de mal humor e me agredir na frente de todo mundo.
seria muito humilhante pra mim.

então, olhei receosa para Dylan, tentando ver se ele fitava seus olhos em mim, percebi que Sabrina tinha uma expressão de confusão no rosto.

Nas garras de um assassino Onde histórias criam vida. Descubra agora