11

30.7K 1.9K 633
                                    

DYLAN

acordei cedo e me levantei para fazer um café, como de costume.
depois de terminar me dirigi até o quarto novamente, para acordar Olívia.
fiquei alguns segundos parado ao lado dela, observando seu rosto.
o que essa garota tinha que mexia tanto comigo?
queria xinga-la por me fazer se sentir desse jeito, maldita.
como de costume, dei uns tapinhas no rosto dela até ela abrir os olhos.

-vamos tomar café, depois quero sua ajuda para pintarmos uma parte da casa. (eu disse simplesmente, me levantando da cama em seguida)

então, ela se sentou na cama, coçando os olhos e arrumando um pouco o cabelo.
percebi que gostava muito da sua cara quando acabava de acordar, o rosto amassado e os olhos quase fechados.
quase dei um sorriso involuntário, mas me contive, que porra é essa?

ela se levantou e foi meio cambaleando para o banheiro, lavando o rosto, depois pegou a escova de cabelo e começou a pentear ele devagar, parecendo envergonhada por eu estar olhando.
então, quando terminou, se virou para mim e ficou me olhando, ela sempre fazia isso quando queria falar algo.

-diga.

-qual parede vamos pintar? (ela disse parecendo realmente curiosa)

-a parte da frente da casa, a pintura está meio desgastada.

-v-vamos ir pra rua? (ela disse arregalando um pouco os olhos)

-se a idéia de fugir passou pela sua cabeça é melhor esquecer, estamos bem longe da casa dos seus avós e muito mais longe de qualquer outra coisa, morreria de fome na floresta ou eu simplesmente te alcançaria por ser mais rápido, é burrice fazer isso e me obrigar a te machucar novamente. (eu disse firme, mas no fundo torcia para que ela realmente não tentasse, pela primeira vez, eu estava feliz em ter uma boa relação com alguém)

então, ela apenas abaixou a cabeça, concordando devagar e se dirigiu para a cozinha, acompanhei ela.

então, ela apenas abaixou a cabeça, concordando devagar e se dirigiu para a cozinha, acompanhei ela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

depois de tomar café, nós botamos roupas mais velhas para não sujar com a tinta e fomos para a rua.
por alguns instantes ela pareceu ficar hipnotizada olhando para tudo, como se admirasse cada canto da natureza.
então, ela olhou para mim, eufórica.

-diga.

-posso tirar meus sapatos? quero sentir a grama! (ela disse tentando controlar um sorriso)

-pode. (eu disse tentando controlar um sorriso também, era estranho, me sentia bem vendo ela bem?)

-a cor é bonita, eu gosto de azul. (ela disse olhando as latas de tinta enquanto tirava os chinelos)

Nas garras de um assassino Onde histórias criam vida. Descubra agora