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•OLÍVIA•

depois dele me levar para o banheiro e me obrigar a tirar minhas roupas, entramos no box e ele ligou o chuveiro, deixando a água quente escorrer pelo meu corpo, estava ótima.
queria gemer de prazer por sentir a água entrando em contato com a minha pele, nunca havia percebido que gostava tanto de tomar banho.
odiava me sentir suja, quando ele disse que eu estava fedendo senti meu interior se arder em raiva.
o fitei brava.
mas aparentemente ele não gostou, segurou meu maxilar com força e me perguntou se eu iria ficar olhando daquela forma para ele, fiquei quieta.

porém, seus olhos continuaram olhando para os meus, senti algo estranho.
não consegui pensar por muito tempo, já que ele interrompeu meus pensamentos avançando nos meus lábios com intensidade.
fiquei sem reação com a sua atitude, só abri minha boca quando ele me deu uns tapinhas de leve no meu rosto.
sem eu perceber, comecei a beija-lo de volta.
meus pensamentos me xingavam de inúmeras coisas, mas meu corpo se entregava cada vez mais, senti minha intimidade ficar molhada com os apertos que ele dava pelo o meu corpo.
até que do nada ele parou o beijo e se afastou de mim, como se meu toque queimasse ele.
então saiu do box, me dizendo algumas palavras e batendo a porta em seguida.

o que havia acabado de acontecer me deixou perplexa, ainda estava parada olhando para a frente sem entender direito o que houve.
mas algo que me deixou perplexa também foi o que ele disse.
"eu vou sair."

pela primeira vez eu iria ficar sozinha?
iria conseguir fugir?

sai do banho rapidamente, depois de olhar pela casa toda, percebi que ele não estava lá

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sai do banho rapidamente, depois de olhar pela casa toda, percebi que ele não estava lá.
era agora, precisava ser agora.
fui até às janelas, tentando abrir elas, mas todas estavam com cadeado e grade, bufei desapontada.
mas não podia desistir, comecei a tentar abrir a porta, os dois cadeados que ficavam do lado de dentro agora aparentemente estavam do lado de fora, a porta era de ferro e estava trancada com a chave também.
não tinha jeito realmente.
então decidi revirar as gavetas do seu quarto, em busca de algum celular ou algo que pudesse me ajudar.
mas nada, apenas pilhas e coisas sem importância estavam dentro das gavetas, até que levei um susto ao abrir a última.

tinham cerca de 8 facas na gaveta.
algumas estavam sujas de sangue, senti meu corpo se arrepiar.
comecei a ofegar, que porra era aquela?
quem esse cara era?
senti que estava entrando em desespero, precisava me acalmar.
uma idéia repentina apareceu na minha cabeça.
talvez se eu pegasse uma dessas facas, ele não iria perceber.
sei que não teria coragem de esfaquear alguém, mas precisava tentar.
peguei uma faca média, que parecia afiada, fechei a gaveta novamente e me dirigi até o cobertor no chão em que eu dormia.
escondi a faca embaixo dele, em um local onde eu não me deitava e joguei o outro cobertor por cima, poderia usar a desculpa de que apenas não estava com frio para me cobrir com ele.

Nas garras de um assassino Onde histórias criam vida. Descubra agora