Em plena lua minguante, mas que há de chorar?
Há quem te leve nesse sono profundo,
Levante esse rosto, olhe ao luar, não deixe abalar.
Do céus estrelados a felicidade que és oriundo.
Existe quem prefira Hesíodo e Homero para contar-te,
Mas eu, escolho a mim para demonstrar
Onde há, onde estava cá, minha bela dama a praza-te!
Ó meu amor, que hás de chorar, nessa bela noite de festejar?Mas do que estou dizendo, se não tem quem virá
Quem apazígua minha mente, meu coração deixa a palpitar
Diga-me, ó profeta do passado, ti não deixará?
Ao meu amor me juntar, para podermos celebrar
Nessa noite de luarPorém do outro lado, há quem festejar o alvorecer
Que brilhas como teu cabelo e feliz é com você
Deixaste a escuridão ao espairecer?
Que desastre, que tristeza! Diga-me, nos céus, o que vê?Das estrelas a deus Hélio, a ti, encanto-me!
Falasses que não me deixaria, mas por que fosses embora
Com a lua que foges do sol, deixaste-me!
Mas sempre nos encontramos, por ora.Em um dia, em algum momento, dançarei contigo;
Nossos passos tremerão à terra, cegarão os céus
De lá para cá, feliz estará comigo
Em mais um dia de luar, onde não há solar
Em mais um dia em que o eclipse ecoará
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Jardim de Palavras
PoetryDo solo da mente as plantas de tinta surgem, desabroxam em letras e se formam palavras. Com tantas palavras e sentimentos, elas dançam ao som dos ventos que levam-as corações daqueles que desejam ouvi-las e lê-las. Um acúmulo de palavras e senti...