Pessoas

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Olhares desaprovados chovem, quem dera fosse só!
Medo do que era, não devia ser eu quem deveria ter?
Responsáveis? Que nada! Ódio e desgosto líquido!
Sorte minha, nem todos eram assim, amor meu.

Anjos e heróis, fantasiados de gente, igual a mim!
Enquanto vagante do abismo fui, encontrei-os;
Lanternas iluminaram aquela que vagava sozinha
Caretas e risos me guiavam pelo vazio que estava.

Graças a olhares e palavras como aquelas;
Uma esperança me fizera ascender, mas não sei se
É benção ou maldição, porém, agora quero!
Vontade não tenho, mas quero viver, voltar a ter.

Jardim de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora