Olhares desaprovados chovem, quem dera fosse só!
Medo do que era, não devia ser eu quem deveria ter?
Responsáveis? Que nada! Ódio e desgosto líquido!
Sorte minha, nem todos eram assim, amor meu.Anjos e heróis, fantasiados de gente, igual a mim!
Enquanto vagante do abismo fui, encontrei-os;
Lanternas iluminaram aquela que vagava sozinha
Caretas e risos me guiavam pelo vazio que estava.Graças a olhares e palavras como aquelas;
Uma esperança me fizera ascender, mas não sei se
É benção ou maldição, porém, agora quero!
Vontade não tenho, mas quero viver, voltar a ter.

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Jardim de Palavras
PoetryDo solo da mente as plantas de tinta surgem, desabroxam em letras e se formam palavras. Com tantas palavras e sentimentos, elas dançam ao som dos ventos que levam-as corações daqueles que desejam ouvi-las e lê-las. Um acúmulo de palavras e senti...