Doeu-me assistir tu ir embora, fiquei congelada
Foi-se tão rápido, nem pude me despedir direito
Lembro-me ainda, o barulho do freio me marcou
O vidro que voou, sua alma embora foi, ainda dóiApareceram a primeira vez ali, naquele momento
Riam de mim, multiplicaram-se aos milhares
Da minha mente fizeram sua casa e os ouvidos, dever
Pedi ajuda, não há quem me salvasse dessa tormentaMe perguntaram, "por que choras cordeiro?"
"Nos divertimos estamos", disseram. O peito dói.
Os ouvidos? Nem se falam. Sem ela, não há.
Concordamos em algo, toda culpa é minha.

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Jardim de Palavras
PuisiDo solo da mente as plantas de tinta surgem, desabroxam em letras e se formam palavras. Com tantas palavras e sentimentos, elas dançam ao som dos ventos que levam-as corações daqueles que desejam ouvi-las e lê-las. Um acúmulo de palavras e senti...