Chuva de ferro, ê lágrima pesada essa minha!
Dói pelo o que fiz, queima igual a bola bate no peito;
Corpo fraco, não sei se dói pela mente ou por doença
Tímpanos de grilo, apenas alguns barulinhos entram.Sem sorriso, arma apontada; gargalhada nervosa!
Dai-me a conta, ilusão fora apenas. Ei, garçom!
Despencada em arrependimento, ê olhos de gato!
Palavras falsas, garra afiada, crânio estampado!Com todos que conversei, quem eram mesmo?
Lembro das vozes mentirosas, falam pra confortar
Cuidam de seus egos, por trás lançam facas!
E o outro? Foda-se! Não veem além dos umbigos.

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Jardim de Palavras
PoesiaDo solo da mente as plantas de tinta surgem, desabroxam em letras e se formam palavras. Com tantas palavras e sentimentos, elas dançam ao som dos ventos que levam-as corações daqueles que desejam ouvi-las e lê-las. Um acúmulo de palavras e senti...