Já são oito horas da manhã, o despertador toca com aquele barulho irritante. Ninguém merece, me levanto e tomo café da manhã, em seguida escovo os dentes e tomo banho. Agora vou sair pelas ruas da cidade afim de que alguém dê um serviço para essa pobre coitada.
Nos últimos anos, aumentou o número de estrangeiros na Coreia, principalmente brasileiros que vieram buscar melhores oportunidades aqui. E eu faço parte dessas centenas de brasileiros. Ficar andando pelas ruas e perguntando se tem vaga de emprego é cansativo, mas tenho que arrumar algum serviço, nem que seja de empregada, babá ou garçonete. Eu quero muito entrar na faculdade, e já preciso ter um dinheiro reservado para garantir as primeiras mensalidades.
Depois de passar o dia inteiro andando e procurando serviço, resolvi sentar em um dos bancos da praça. "Que linda a vista", mas já está tarde preciso voltar pra casa antes que escureça, e ninguém me garante se as ruas da Coreia a noite são seguras.
Chego no hotel que estou hospedada, e penso que só tenho mais dois dias sob um teto para dormir. Logo terei que ir embora e preciso de um lugar melhor para morar, a sensação é um pouco desesperadora em imaginar que se eu não conseguir um emprego corro o risco de voltar para o Brasil ou ser deportada. A noite cai e com ela vem o sono, "Amanhã é dia de tentar mais uma vez."
O dia amanhece de novo, realizo minhas higienes matinais e saio a procura de um emprego. "Quem sabe se eu for até uma agência de empregos local e deixar meus contatos por lá, e quando tiver vaga de qualquer coisa eu consigo?". Pego dois ônibus até o destino, confesso que mesmo perguntando para várias pessoas onde fica o local certo, eu ainda quase me perdi. Pergunto se por agora tem vaga para alguma coisa, a atendente me responde que não, mas que eu poderia deixar meu contato por lá e quando eu precisasse eles avisavam. Me perguntaram também se eu falava inglês básico, eu respondo que sim. Ela pergunta mais uma vez:
- Ok, se caso apareça vagas qual seria o tipo de serviço ideal para você?
- Secretária, recepcionista, doméstica qualquer coisa parecida.
- Vejo que é estrangeira, qual a sua nacionalidade mesmo?
- Brasileira.
- Ah sim, então quando tivermos vagas assim entraremos em contato ok? - Eu aceno que sim com a cabeça, será que vai ser tão difícil me manter por aqui? Aliás estou com saudade da minha família, mas tenho que ficar aqui por eles.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O MEU ROMANCE COM UM FAMOSO
Fiksi PenggemarAPENAS UMA FIC COM UM IDOL!!! TUDO ESCRITO AQUI NÃO PASSA DE FICÇÃO! EM BUSCA DE UMA VIDA MELHOR, UMA JOVEM GAROTA HUMILDE VIAJA PARA A COREIA DO SUL. QUANDO ELA DAR UM FORA NO CONVITE DE UM ESTRANHO, ELA DESCOBRE QUE ELE É UM CANTOR FAMOSO E DONO...