Desconfiança

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Capítulo dedicado para a minha AMG chataa q tava no meu pé 👀 minhasiguais brincadeira morrr te amoo
***
•Maraisa

Sinto o outro lado da cama afundar e me viro para encarar Marília..

– Tudo bem? – pergunto acariciando seu rosto.

– Sim, apenas Murilo me intimando para um jantar com os investidores da agência amanhã à noite. – diz e dá de ombros.

Sorrio e beijo seus lábios levemente.

– Maraisa... Me desculpe, por não ter confiado em você. – ela acaricia meu queixo. – Eu não gosto muito dele. –  faz uma careta.

Rio baixinho e me aproximo do seu pescoço, o mordendo e logo em seguida, o lóbulo de sua orelha.

– Não se preocupe, meu amor! – digo e de imediato sinto minhas bochechas arderem.

Eu e Marília estávamos juntas, claro, e mesmo o amando, nunca havia dito aquela frase. Por medo, talvez.

Ela sorri de lado e eu desvio meus olhos dos dela. Sinto seus lábios quentes em contato com minha testa e finalmente o encaro, envergonhada.

– Boa noite, meu amor! – ela sussurra e me aconchega em seus braços.

Sorrio e logo adormeço.

***

– Tem certeza que vai apenas jantar com esses investidores? – acaricio seu ombro.

– Por quê? – ela ri, enquanto arruma sua roupa, ela estava perfeita em um vestido negro.

– Você está linda! – faço uma careta e ela se vira, beijando meus lábios demoradamente.

– Eu já sou linda, Carla! – sorri malicioso.

Reviro os olhos e dou um soco fraco em seu braço.

– E muito convencida. – ouço sua gargalhada e sorrio a beijando novamente.

Ouço o som de uma mensagem e noto ser do celular de Marília.

– Deve ser Murilo. – dá de ombros e pega o celular.

Ela tateia o bolso e franze o cenho.

– Já volto! – diz e eu assinto.

Logo ouço o som de outra mensagem e reviro os olhos. Vou até ele, disposta a lê-la.

Número desconhecido

"Anda logo! Estou ansiosa! Mal posso esperar para vê-la."

Franzo o cenho e sinto meu estômago revirar. Balanço a cabeça negativamente e tento tirar as palavras da minha cabeça. É, deve ser coisa da minha cabeça.

Será?

Decidida a ler a mensagem novamente, me levanto e caminho até o celular, deixado sobre a cômoda, mas sou impedida pela voz de Marília

– Achei! – diz mostrando um cartãozinho de um restaurante. – Não faço ideia de onde seja esse restaurante. – franze o cenho e ri de si mesmo.

– E qual é o restaurante? – pergunto casualmente.

– Spice Symphony! – dá de ombros. – Você está bem? – se aproxima de mim.

Assinto.

– Claro! – ela me olha desconfiada, mas logo sorri.

– Eu tenho que ir! – beija meus lábios rapidamente.

Meu porto seguro - Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora