Investigação

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Marília

– Devemos falar com Bruno. Talvez ele saiba se infiltrar nos últimas atividades da Carmen. – digo e Marco assente.

– Vamos logo! – diz colocando sua arma na cintura. – Você também, Almira!– diz e ela assente, nos seguindo.

Entramos no carro e logo estávamos estacionados em frente a delegacia. Desço e Almira e Marco me acompanham.

— Espere na recepção!– Marco diz à Almira. – Irei pedir para que um dos policiais fique fazendo sua guarda. – ela suspira e assente.

Seguimos para a sala de Bruno.

– Descobriram algo? – ele pergunta.

– Sim! – Marco diz. – Mas agora quero que me ajude.

– Claro! – diz de prontidão.

– Preciso que se infiltre nos últimos registros de Carmen.

– Sua esposa? – Bruno o olha assustado e Marco Cesar assente.

– Quero que me passe tudo! – Bruno assente.

Depois de longos minutos, Bruno vem até nós.

– Eu me infiltrei em tudo. E a última coisa que a senhora Carmen fez, foi um débito de 50 mil dólares no banco de Chicago à uma semana. – engasgo.

– Seria para uma fuga? – pergunto.

– Não. Pelo que conheço de Carmen, esse dinheiro não seria o suficiente para satisfazer seus caprichos. – dá de ombros.

– E por que tanto dinheiro assim?

– Eu realmente não sei. – Marco suspira pesadamente.

Depois de mais algumas informações de Bruno, decidimos ir embora.

— Obrigada, Bruno!– digo e ele assente sorrindo.

– Às ordens!

Saio acompanhado novamente de Almira e Marco, mas paraliso ao ouvir o som de um tiro e o de pneus em alta velocidade contra o asfalto.

– Marco! – a voz de Almira soa atrás de mim.

– O que houve? – corro ao encontro dele, que tem seu ombro sujos de sangue.

– Eu... Não... Sei! – Almira diz com a voz entrecortada por conta do choro. – Um carro se aproximou e atirou nele! – diz desesperadamente.

— Foi apenas de raspão! – ele geme de dor.

— Não se mexa. – Almira diz. – Irei ligar para a emergência! – entrego meu celular à ela.

– Quem fez isso? – pergunto.

– Eu não sei! – geme. – Eu... Consegui o número da placa.

– Marco...

– Pegue! – tira seu celular do bolso e me entrega com dificuldade. – Anote! – manda e eu apenas assinto.

Ele diz as letras e números da placa e eu guardo seu celular em meu bolso.

– Pronto! Eles não vão demorar! – ela diz.

Logo vários policais estavam à volta de Marco Cesar, tentando ajudá-lo no que fosse possível.

– Marília... – ele chama. – Ache minha filha! – me implora.

– Eu não vou descansar até encontrá-la.

– Certo! – geme mais uma vez de dor.

Logo o som das sirenes são ouvidas e Marco é colocado dentro da ambulância.

– Vai, Marília! A encontre! – diz e eu assinto convicta.

***

– O proprietário do carro se chama Austin Freeman. Já foi suspeito em um assassinato, mas não foi preso, por isso descarto a possibiloade de ter atirado em Marco Cesar por vingança. E você não vai acreditar. – Bruno diz entrando com uma pasta.

– Diga!

– O carro foi comprado à cinco dias pelo valor de mais ou menos 50 mil dólares.– cruza os braços.

– Você só pode estar brincando! – ele estala a língua, negando com a cabeça.

– Aqui está o endereço. – me entrega outra folha e toma um gole de seu café.

– Você é o melhor! – digo e dou uma abraço nele e o afasto em seguida deixando ele sem jeito.

— Só faço meu trabalho! – sorri e dá de ombros.

Sorrio e pego meu celular ligando para Murilo e Gustavo.

***

– É aqui! – o policial diz e assentimos preparando nossas armas.

Saímos do carro e já foi possível ver Austin sentado à beira da escada, fumando um cigarro.

— Austin Freeman? – pergunto e ele me olha curioso.

– Sim. O que vocês querem? – se levanta, amassando o cigarro com a ponta do pé.

— Que belo carro! – Murilo diz passando a mão sobre o carro de cor preta.

– Não é meu! – dá de ombros.

– Ótimo! – tiro a arma e aponto em sua direção. – Você está preso por tentativa de homicídio. – ele levanta as mãos em sinal de rendição, mas corre dali.

Bufo impaciente e corro atrás dele. Logo Gustavo está em cima dele, disferindo um soco em seu rosto. Pego uma das algemas do policial que nos acompanhava e prendo suas mãos.

– Eu não fiz nada! – o homem choraminga.

– Austin, será mais fácil se falar a verdade. Quem te mandou fazer aquilo?

– Eu...

– Lembre-se que será melhor para você.

– Uma senhora! Uma senhora! – praticamente grita. – Ela me contatou à uma semana pedindo meus serviços. Eu teria que matar uma tal de Almira. Ela me deu a foto da tal Almira e comprou esse carro como forma de pagamento. Teria dado certo se aquele cara não tivesse entrado na frente.

– Qual foi a última vez que se falaram?

– Hoje! – choraminga. – Para acertarmos todos os detalhes. Ela queria me encontrar hoje. Para que eu recebesse a outra parte do combinado e fazer um outro serviço, no qual ela não mencionou.

– Certo! – o levanto. – Você vai nos levar até lá.

– Eu...

– Vamos entrar no seu maldito carro, o qual você não terá o prazer de usar se não contribuir. – rosno e ele assente.

– Que horas? – Murilo pergunta.

– Às nove da noite.

– Você vai ligar para ela e confirmar tudo isso. – ele assente e caminhamos em direção à casa velha.

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Mdsss gente eu estou nervosaaa

Meu porto seguro - Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora