Depois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Carla maraisa passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. Marília Mendonça é...
Chego ao meu apartamento e me jogo no sofá. Tinha acabado de chegar do apartamento de Maraisa. Eu estava exausta, pois Maris parecia insaciável. E isso era uma das coisas que eu mais amava nela.
Amava?
Balanço a cabeça negativamente e passo as mãos pelos cabelos.
E mais uma vez, Carla Maraisa era a dona dos meus pensamentos. Estava se tornando um hábito.
Ouço batidas na porta e me levanto relutante do sofá para atendê-la.
– Oi! – Murilo diz e entra em meu apartamento.
Reviro os olhos.
Fecho a porta e volto a me jogar no sofá, e mais uma vez Maraisa estava em meus pensamentos.
– Lila, te trouxe esses documentos de alguns dos seguranças novatos e... Por que está sorrindo assim? – desperto dos meus devaneios e ele me olha desconfiado.
– Quem estava sorrindo?
– Marília... – ele cruza os braços, com um sorriso debochado nos lábios. – Vai me dizer que você e Maraisa... – ele faz um gesto com a mão.
Coço a cabeça e suspiro.
– Não precisa dizer! – reviro os olhos. – Não achei que ela fosse tão boa de cama para você estar transado com ela diariamente. – lhe lanço um olhar mortal.
– Pra sua informação, ela é boa de cama sim. Mas não é por isso. Eu só... Gosto de estar com ela.
– Só? – Murilo arqueia as sobrancelhas e ri. – Marília, me diz logo a verdade! Você está caidinha pela patricinha.
– Ela não é patricinha! – resmungo.
– Viu só? – ele ri. – Bom, vim lhe trazer isso. – me entrega os documentos. – Pense bem sobre Maraisa. Ela parece ser uma garota ótima. – ele não espera por uma resposta e sai do meu apartamento.
Eu realmente não sabia o que estava sentindo. Eu transava com Maraisa não apenas pelo fato de ela ser boa de cama, mas também pelo fato de que eu gostava da sua presença.
Adorava quando ela gemia, como me olhava a cada toque meu, seu sorriso, seu corpo, sua boca convidativa. Tudo! Exatamente tudo! Até mesmo seu jeito mandona.
Suspiro.
Eu estava me apaixonando por Maraisa?
Já haviam se passado duas semanas. Eu continuava a ficar com Maraisa e eu estava cada vez mais gostando de estar com ela.
Hoje era o aniversário de sua meio irmã, Maiara, que era totalmente o oposto de Maraisa. Mesquinha, mimada e egoísta. Não podia negar que ela era uma mulher bonita, mas isso acabava se tornando nulo à se julgar pelo seu caráter.
Como o planejado, eu e Gustavo iríamos acompanhar Maraisa até lá. Mas o que eu queria mesmo era levá-la para um lugar reservado e beijá-la com toda a minha vontade.
Suspiro e coloco a chave do carro no bolso e ando até o elevador, que não demora a chegar ao andar de Maraisa. Encontro Gustavo parado à porta e o comprimento.
A porta é aberta e meu coração falha uma batida. Maraisa estava maravilhosa em um vestido vermelho.
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Céus!
– Olá! – ela nos cumprimenta.
– Está linda como sempre, Maraisa! – Gustavo elogia.
Reviro os olhos. Ele realmente estava flertando com ela? É bom que ele saiba que ela é minha!
Ela não é sua!
– Obrigada, Gustavo! – ela olha seu vestido e sorri.
Ela me encara e sorri timidamente. Retribuo.
Logo estávamos dentro do carro seguindo para o grande salão de festas. Maraisa não parecia tão animada. Era até óbvio o motivo. Maiara não gostava dela e Maraisa muito menos dela.
Gustavo dirigia, enquanto eu e Maraisa ocupávamos o banco de trás. Me aproximo do seu ouvido e sussurro:
– Você está linda! – sinto quando seu corpo estremece.
Sorrio. Era bom saber que causava esses efeitos em Maraisa.
– O-obrigada! – ela pigarreia e sorri, desviando seus olhos dos meus.
Logo chegamos à tal festa. Ela já estava relativamente cheia, o que deixou Maraisa inquieta.
— Se acalme! – digo e ela sorri fraco.
Descemos do carro e pouso minha mão sobre a cintura de Maraisa, onde aperto com força.
– Marília...
– Eu quero tirar esse seu vestido! – sussurro em seu ouvido sem que ninguém perceba.
– Você terá tempo para isso! – ela sorri provocativa. – Mas agora... – ela tira minha mão da sua cintura. – Se comporte! – sorri debochada e sai rebolando em direção ao seu pai.
Aproveito a deixa e admiro sua bunda farta, na qual tive privilégio de tocar. Sorrio para mim mesma e me posiciono ao lado de Gustavo.
Observava Maraisa ao longe. Ela realmente odiava lugares cheios e ainda cheio por pessoas que se achavam superiores.
Era tão difícil não se encantar por Maraisa.
Uma música calma começa a tocar e alguns pares foram para um tipo de pista, onde iniciaram uma dança lenta. Eu queria ir até Maraisa e puxá-la para uma dança ao som da suave música, sem nos importarmos com ninguém.
Sinto uma mão em meu ombro.
– Olha, se não a minha segurança favorita!. – Maiara sorri.
– Olá, senhorita – a cumprimento casualmente.
– Está gostando da festa?
– Sim! – dou de ombros. – Aliás, meus parabéns!. – digo e volto a olhar a festa, tentando localizar Maraisa.
– Bom... – ela acaricia meu braço. – Aceita dançar comigo? – morde o lábio inferior e eu reviro os olhos internamente.
– Ah, não me importo com isso! – ela me puxa para a pista e enlaça seus braços ao redor do meu pescoço.
– Eu não acho que seja uma boa ideia! – resmungo.
– É só uma dança, Marília, querida. – ela sorri sugestiva. – Aliás, meu pai ficaria decepcionado ao saber que sua empregada negou uma simples dança à sua filhinha. – debocha e eu bufo.
Coloco as mãos em sua cintura e tento me manter o mais distante de seu corpo.