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VINNIE HACKER

📌 London, Paris

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📌 London, Paris.

Quando você ouve algumas frases com constância, começa a aderir aquilo aos seus próprios pensamentos, muitas vezes se tornando uma verdade absoluta

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Quando você ouve algumas frases com constância, começa a aderir aquilo aos seus próprios pensamentos, muitas vezes se tornando uma verdade absoluta.:

"A vida é curta demais para se passar sofrendo" ou "ela não gostaria de te ver feliz" eram algumas que eu tinha absorvido para mim. 

Eu havia passado pelo luto há cinco anos, e por pelo menos três, todos diziam a mesma coisa, que estava na hora de superar o acontecido. 

Talvez fosse fácil para todos dizerem isso, mas apenas quem sofria, sabia o tempo necessário para começar a melhorar em relação aquilo. Mas de tanto insistirem, lá estava eu, há dois anos vivendo minha solteirice intensamente. 

- Ei, Beto olha aquela dupla - cutuquei meu primo que estava ao meu lado no bar e apontei para duas mulheres em um canto da boate que estavam conversando. 

- Lindas, mas temos que ver se estão acompanhadas... 

- Podemos descobrir isso de perto. - Dei um tapa com as costas dos dedos em seu ombro e comecei a puxá-lo indo de encontro a dupla que conversava. 

- Olá. - Ergui a garrafa que segurava, em uma forma de cumprimento.

- Vi você do outro lado, e pensei que poderia te oferecer uma bebida. - Olhei para o dedo das duas mulheres, que se encontravam sem aliança, e ampliei ainda mais meu sorriso para elas. Era meu dia de sorte. 

- Claro que pode, querido - a loira, que parecia ser mais alta do que a outra, deu uma piscadinha e um sorriso de canto, cheio de malícia. 

Esbarrei de propósito com o ombro em Beto, para comemorar as gatas que tínhamos arrumado, mas ele não parecia muito contente. 

- E porque duas gatas como vocês estão em uma balada sozinhas? - levei a garrafa à boca, assim que fiz a pergunta. 

- Não tínhamos encontrado alguém que nos agradasse ainda. 

Olhei de soslaio para Beto que estava começando a conversar com a outra mulher, morena, muito bonita também. 

Meu primo às vezes poderia ser um pouco careta, e eu tinha que ser mais firme ao empurrá-lo para alguém, mas acreditava que com aquela, ele se daria bem. 

- E você? Poderia estar com algumas se quisesse... 

- Ah, eu já estive com uma essa noite, foi divertido - dei um sorriso de canto para ela, provocador do jeito que eu sabia que elas gostavam. 

- Então você é um daqueles famosos que se passa por garanhão da balada... - ela também levou a própria garrafa à boca, olhando para mim de esguelha, com uma intenção muito exagerada de seduzir. 

- Algumas pessoas me consideram assim, mas eu diria que sou uma pessoa livre, apenas isso. 

- Gosto de pessoas assim. - Ela passou a língua em volta da boca da garrafa enquanto olhava para mim. 

Eu não julgaria a forma como usava para ganhar um olhar, mas aquilo alguns anos atrás não me deixaria em nada animado para conversar com ela.

Mas como dizem, o tempo muda as pessoas, e ali estava eu dando um sorriso de lado para ela, sendo - ou fingindo ser seduzido por sua jogada. 

- Então, você quer dançar? - apontei para a pista de dança, onde várias pessoas pulavam ao som de uma batida onde era impossível distinguir a letra da música. 

Ela aceitou e fomos para a pista, deixando nossas garrafas no balcão do bar. A música era envolvente e até mesmo quente, ainda mais quando eu tinha uma mulher gostosa como aquela dançando para mim.

Ficamos um bom tempo assim, até que a puxei pela cintura, trazendo-a para perto de mim. Sua mão parou no meu peito e eu usei a minha para tirar o cabelo que colava em seu rosto, devido ao suor da dança.

Levei a mão furtivamente para sua nuca, nunca tirando os olhos de sua boca e fui me aproximando cada vez mais. 

Como ela não recuou ou me contradisse, tomei a liberdade e avancei para um beijo, que foi rapidamente correspondido. A mulher abriu a boca para mim, recebendo minha língua em sua boca, misturando seu gosto com o da cerveja que havia tomado. 

Antes mesmo que eu pudesse finalizar o ato, fui puxado por trás bruscamente, e como não estava esperando, isso me fez afastar da moça que estava com a língua na minha boca.

- bia

- bia

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