𝐯𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐡𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫 depois que perdeu a única mulher que amou, resolveu seguir os conselhos que todos o dava e aproveitar a vida. Parar de sofrer pelos cantos por alguém que já partiu. E foi assim que a fama de galinha,pegador e mulherengo. E...
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📌 London, Paris.
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Eu não era mais dado a sentimentos. Desde que fiquei viúvo, pelo menos.
Mas aquela viagem havia mudado alguma coisa dentro de mim. Não, eu não estava loucamente apaixonado pela minha secretária. Ou pelo menos achava que não. Mas começava a sentir coisas diferentes por ela.
Eu sabia como era estar apaixonado por alguém, mesmo que fosse por breves momentos. Mas o sentimento que vinha nascendo era totalmente diferente do que eu sentia por violette.
Aquela sensação de frio na barriga, eu não havia sentido com mulher alguma. Mesmo quando estava na cama com margot, foi algo totalmente novo já experimentado por mim. E na noite passada, quando a vira no meio de um pesadelo, contorcendo-se na cama, um medo me assolou.
Eu queria confortá-la, dizer que estava ali para protegê-la. Mas fiquei paralisado por alguns segundos. Somente até a ouvi-la resmungar meu nome, em um choramingo baixo e sofrido.
Então fiz a única coisa que estava ao meu alcance, abracei-a, tentando afastar qualquer coisa que a estava assustando. E vê-la relaxar nos meus braços, voltar a dormir mais calma, deixou meu ego inflado, cheio de mim mesmo.
Imaginei que assim que ela acordasse me contaria com o que havia sonhado, e poderíamos conversar sobre o assunto, mas aconteceu o contrário, ela acordou ainda mais seca do que antes, o que fazia com que eu não entendesse novamente o que havia acontecido, obrigando-me a repensar em meus atos e conversas com ela.
Mas eu não conseguia encontrar nada que pudesse tê-la deixado chateada. Estávamos seguindo de volta para Paris naquele momento, já acomodados no avião apenas esperando a decolagem. Eu queria ter tido a oportunidade de aproveitar mais daquele lugar, com margot ao meu lado, mas havia negócios em Paris que não poderiam ser adiados.
Margot estava ao meu lado, segurando firmemente os braços da poltrona, como havia feito na viagem passada. Eu deduzia que ela tinha algum pavor de voar. Só que da outra vez, tive uma liberdade maior com ela, mas acreditava que não aceitaria meu toque naquele momento. Então o que eu poderia fazer era apenas conversar com ela.
