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Um casal, ambos viciados em drogas. Sem dinheiro e cheios de dívidas, o casal pega dinheiro emprestado com a família Alvarsson.
Uma família de vampiros cruéis que não...
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Eu sou teimosa? E isso o deixou louco? Ele só me deixa mais e mais confusa!
Ainda estou sentada na cama esperando ele falar, Kristofer desde quando disse aquilo está me olhando. Imagino que deva está vendo até minha alma já que seu olhar é muito penetrante.
-Você me viu como sou. -começou. -Mas antes que diga algo, só me transformei porque você me provocou!
-Eu te provoquei? -franzi o cenho. -Eu Não fiz nada!
-Você me levou a loucura. -disse entre dentes. -Me deixou mais... Excitado que o normal.
Corei com vergonha. Então foi por isso?
-Eu vi você aplicando coisas em suas veias. -olho para baixo envergonhada. Ou com medo. -Então é isso que te fez virar aquele monstro, e não eu.
-Sim, foi isso. -notei que ele está andando de um lado para o outro. -Mas qualquer tipo de emoção forte me faz virar ele sem ao menos eu querer.
Então estou ferrada.
-Vo...Você come pessoas? -levanto o olhar para ele.
-Depende de que modo. -riu com malícia. Senti minhas bochechas esquentar ainda mais.
-Não estou falando disso.
-Sim, desde que me transformei. Está com medo?
-Não. -estou sim.
-Não se preocupe. -ele se aproxima. -Só irei te comer de outro jeito, e não do jeito que tem medo.
Seu rosto está muito próximo do meu. Estou tão nervosa que chego a suar e olha que está frio.
Seu olhar desce para minha boca. Kristofer umidece seus lábios deixando os brilhosos. Lentamente seu rosto se aproxima mais e mais do meu. Nossos lábios quase se tocam quando eu resolvo impedir.
-Eu quero ir pra casa. -digo levantando. Ele suspira. -Não ficarei morando com um monstro.
Kristofer passa as mãos no rosto impaciente. Eu o irritei, porém não ligo. Tô cansada disso.
-Humana. -se virou para mim. -Eu já te disse, você não vai embora! Quer que eu desenhe?
Engulo o seco. Ele é tão alto que é preciso eu levantar a cabeça para olhar em seus olhos.
-Por que não? -minha voz saiu como um sussurro. Estou hipnotizada pelo seu olhar. -Você disse que ia me matar, é por isso que não me deixa ir?
Ele se aproxima de mim ficando ainda mais alto. Deus, por que nasci tão baixinha?
Kristofer levanta sua mão, fechei os olhos esperando pelo tapa, mas senti um carinho na minha bochecha. Abri os olhos e nossos olhares se encontrou. Percebi algo diferente em seus olhos, algo que não sei explicar. Não é ódio ou malícia. Estão brilhando!
