│QUARENTA E TRÊS│

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-Argh! Isso Kristofer, meu amor. Eu vou gozar desse jeito.

Reviro os olhos com nojo e impaciência. Sou obrigada a ouvir essa droga quase todos os dias.

-Mas forte.... Ahh isso...

A alguns dias atrás, Kristofer instalou uma caixa do som no canto do teto. Desde então eu só escuto oque ele me permite escutar.

Enquanto ele transa com Greta, sua noiva, o mesmo transmite os sons do sexo dos dois para me ouvir. Eu odeio! É nessas horas que eu queria ser surda.

Ele também trouxe um relógio, um calendário e alguns livros pra mim. Já faz uma semana desde aquele ocorrido em que eu o chupei. Desde então ele vem aqui somente para me trazer água e comida. Sempre mantendo distância de mim como se eu fosse ataca-lo.

Ainda não entendi seu intuito de me trancar nesse quarto estranho. Ele ainda não demostrou um sinal sequer de que se lembra de mim.

Ignoro os sons nojentos e entro no banheiro. Tiro minhas vestes e tomo um banho bastante longo. Tão longo que meus dedos se enrugaram.

Enrolo a toalha no meu corpo e saio do banheiro. Procuro algo nas sacolas para vestir. Ele sempre que pode trás algumas peças de roupas e algumas calcinhas.

Escolho uma camisa grande e visto com a peça intima. Os sons pararam, finalmente.

Qual o sentido dele transmitir esses sons pra mim? Isso é nojento! Tortura? Talvez.

A cada dia que se passa as minhas expectativas de que Kristofer recupere sua memória está reduzida para zero. Ele não demonstra nenhum sinal. Nenhuma melhora.

Provavelmente ninguém sabe onde estou. Somente Letícia, mas oque ela pode fazer? Exatamente nada. Letícia é só uma humana assim como eu.

Eu cansei de me culpar. Já que estou em um beco sem saída, irei pelo menos conseguir oque quero.

Recuperar a memória de Kristofer.

Congelo ao escutar o som da fechadura sendo aberta. Sento no chão cobrindo minhas pernas com o cobertor fino.

Avisto de longe seus sapatos pretos de couro descendo cada degrau lentamente. Meu coração quer sair pela boca. E degrau por degrau finalmente para no fim da escada.

Sem camisa. Apenas com sua calça social aberta mostrando sua cueca. No seu pescoço algumas marcas de chupões. Não evitei a cara de nojo.

-Está com fome? -disse se aproximando. Sua gigante sombra me encobre.

-Si...Sim. -desvio o olhar dele.

Sinto seu olhar queimando minha pele. Isso me deixa constrangida, pois não sei oque ele está pensando.

Meu Vampiro Sádico │B.S│ +16Onde histórias criam vida. Descubra agora