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Um casal, ambos viciados em drogas. Sem dinheiro e cheios de dívidas, o casal pega dinheiro emprestado com a família Alvarsson.
Uma família de vampiros cruéis que não...
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A sensação de sentir medo é horrível! Ainda mais quando o responsável pelo seu medo está parado bem na sua frente, te olhando como uma onça faminta olha para sua presa.
Eu não consigo decifrar o medo que estou sentindo. Meu coração está batendo tão forte que sinto meu sangue correr mais quente nas veias. Ele sente o meu medo, sei que sente.
-O medo é uma sensação em consequência da liberação de hormônios como a adrenalina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos. -quebra o silêncio. -É por isso que o seu coração está batendo assim tão rápido.
Ele sorri com os lábios fechados.
-O...Oque veio fazer aqui? -engulo o seco. Estou atenta a cada movimento seu.
-Acha que vim aqui te matar?
-Sim!
-Errada. -gargalha. -Vim aqui em nome do meu filho para lhe dar um recado.
Ele deu um passo para frente e eu para trás me afastando dele.
-Recado?
-Ele se mudou para os Estados Unidos com a noiva. Logo irão casar.
As suas palavras me acertaram como facadas. Não esperava fidelidade de um vampiro monstro, até porquê não tínhamos nada além de sexo. Oque me deixa decepcionada é o fato dele ter mentindo esse tempo todo! Kristofer estava traindo sua noiva comigo.
Homens são todos iguais.
-Peço desculpas pela imprudência do meu filho. -ele está tão gentil. Estranho. -Ele é um moleque que nunca irá amadurecer.
-Eu... Não sei oque dizer. -mordo o lábio com força segurando as lágrimas.
-Volte para sua cidade onde morava, volte a estudar, volte para sua vida normal antes de ter conhecido o Kristofer.
Uma lágrima cai e eu abaixo a cabeça.
-Eu não posso voltar pra casa dos meus pais. Eles me odeiam. -minha voz está trêmula.
-Eu sei disso, Kristofer me contou sobre você. Eu te ajudo, Senhorita Akerman.
Levantei a cabeça incrédula o encarando.
-Oque?! Como?
-Irei providenciar uma casa pra você e lhe darei uma quantia em dinheiro para sobreviver.
-Eu não posso aceitar! Isso é demais.
-Então sua única opção é viver com seus pais. -ele diz e eu caio no choro lembrando de tudo que passei com eles. -Senhorita Akerman, eu quero ajudá-la. Por favor, aceita?
Eu não posso voltar pra casa dos meus pais e ser tratada como antes. Eles me odeiam! Eu não tenho ninguém nesse mundo a não ser eu mesma.
-É a minha única opção. -fungo limpando as lágrimas.
